segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Carta de um amor platônico


Não me lembro exatamente de como as coisas começaram a acontecer... De como passei do ‘Eu gosto de você’ para o ‘Eu te adoro’, seguido do ‘Eu te amo’. Só sei que por sua causa, passei a acreditar em destino e sorte. E desde então muita coisa mudou em mim.
Pois vivo com o coração em pedaços, mas ele se reconstrói quando você sorri, e eu fico imaginando o dia em que esse sorriso será meu. O dia em que poderei olhar em seus olhos de mais perto, bem mais perto. O dia em que serei, não dono, mas guardião do seu coração.
Tenho feito promessas e apostado alto nos meus desejos. Tenho pensado mais, refletido mais, sonhado mais. As vezes o tamanho desse sentimento me assusta, as vezes me impressiona o fato de poder existir algo tão grande em um simples homem. Que me parece simples demais pra você e todos os seus anseios.
A cada dia tento te entender. E fazer parte da sua vida de algum jeito. E leio seus gestos porque eles me agradam. Até os mais incomuns inexplicavelmente me agradam. É isso, você é inexplicável.
E quando já estou desesperado, achando essa coisa de amor complexa demais, você aperta os olhos e sorri de um jeito tão doce que eu me lembro que nada mais importa, ninguém mais importa, além de você e sua suavidade.
E que talvez as coisas só façam sentido quando você finalmente estiver ao meu lado.
Ou percam o sentido de vez.

(Gabriella Avila)

Você já conseguiu ler o coração de uma pessoa? Eu já.

PS: em breve falo sobre o livro da Laura

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