segunda-feira, 26 de abril de 2010

11 meses

Faz tempo que não posto comemoração de meses... faz tempo que não converso no meu blog, só posto textos, não falo muito de mim.
E hoje me peguei meio reflexiva. Na verdade aprendi a refletir mais sobre as coisas de uns tempos pra cá. Aprendi a desenvolver uma melhor capacidade de argumentação e critica.
Entre várias mudanças que aconteceram comigo, muitas delas foram nesses últimos 11 meses, pois tive ao meu lado, constantemente, fazendo chuva ou sol, noite ou dia, um amor. Um certo homem, um certo tigre que escutou pacientemente minhas idéias loucas e choros desnecessários. Que compartilhou comigo sua vida, seus amigos, suas histórias... que confiou a mim seu coração, que eu guardo com o maior cuidado do mundo, como se fosse o meu. Que me fez rir e até chorar sem querer.
E tantas outras milhares de coisas que aconteceram não só nesses 11 meses, mas a uns 2 anos no mínimo. Desde quando eu era uma quase-nada e de repente passei a ser alguém importante pra outra pessoa.
O tempo têm passado muito rápido, e quanto mais passa mais eu gosto. Mais eu entendo como se faz um relacionamento. Como é ter alguém pra contar o dia e conversar sobre os mais diferentes assuntos. Como é olhar pros olhos de uma pessoa e ver mais do que alma. Ver sentimento. Amor, pra ser mais específica.

Te amo, e é isso.
;**

domingo, 25 de abril de 2010

Pense



Pense. Não há necessidade de ser cruel e brincar com os sentimentos dos outros só porque já fizeram isso com você. Esse desconto não é algo saudável e as vezes não faz nenhum sentido se você já superou as mágoas vividas. Se você se lembra do quanto sofreu, não deveria desejar isso pra mais ninguém porque essa agonia é capaz de desestruturar idéias e se não sabemos o nosso próprio limite, como vamos saber o saber o limite dos outros? Não, testar não é a resposta, pois efeitos colaterais quase nunca são coisas boas. E dependendo de sua intensidade, voltam a atingir que os provocou.
Se a infelicidade alheia é combustível para a sua própria satisfação, repense seus conceitos. E perceba que felicidade gerada assim não dura muito tempo. Se quiser ser malvadinho, seja, mas não envolva outras pessoas.




Isso não é bem um texto, é mais um desabafo que escrevi num momento de revolta com outras pessoas. Porque existem muitas coisas desnecessárias.
Não sei mais o que escrever, pois hj eh domingo e eu to completamente endomingada :P
então só

;**

terça-feira, 20 de abril de 2010

Brasília




Brasilia, capital do país, mesmo que as vezes não pareça. Centro do poder e, conseqüentemente, da loucura. Terra de homens engravatados com muito dinheiro nas mãos e pouca idéia na cabeça. Mas com um céu que é capaz de se sobrepor a tudo. Tudo.
Onde os sonhos repousam no concreto quente. O ar é seco e respirar bem é só pra quem já está acostumado. Tudo é longe, escondido. Mas cada lugar e cada coisa contam uma história.
Assim ela foi construída e continua crescendo a cada dia. Sentindo o peso da idade e vivendo de caos em caos. Mas sempre linda, de encher os olhos de quem vem e de quem mora aqui. Eu amei Brasília assim que nasci e a conheci. E amo cada vez mais, quando me vejo minúscula, caminhando por suas enormes avenidas e deitando na grama de seus parques. A cada seca, a cada chuva que cai e faz chiar o asfalto. A cada pôr do sol único, que colore o céu e meus olhos nos tons mais diferentes.
Gabriella Avila


Hoje escrevi sobre a minha cidade que tá fazendo aniversário. Apesar dos muitos pesares e escândalos, eu a amo e ela faz parte de mim xD
A Ilha da Fantasia onde tive sorte de nascer e crescer.
Parabéns Brasília, 50 anos de muitos
espero estar viva pro teu centenário (até lá o conceito de cidade planejada já foi por água abaixo!)

;**

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Yuki (parte 1)


O tempo fechou lá fora. E dentro do colégio também assim que Lara saiu da sala e viu Lucas parado na outra ponta do corredor. Já era fim de tarde e a maioria dos alunos já havia ido embora.
O silêncio foi quebrado pelo barulho do salto baixo da bota de Lara batendo no chão enquanto ela caminhava a passos lentos. Mantinha a cabeça baixa de forma que o cabelo liso e comprido tampasse seu rosto. Sentia que seu rosto branco como neve ficava vermelha de vergonha. Ela sabia que um dia eles teriam que conversar, mas agora não se sentia preparada pra isso.
Quando passou por Lucas, ele segurou sua mão. Ela parou e se virou devagar. Tinha medo de olhar seu rosto, sua expressão. Mas ele aparentava estar tranqüilo. Sério como sempre, mas tranqüilo.
- Lara, podemos conversar?
- É... tem que ser agora? – ela perguntou baixinho, a voz quase sumindo.
- De preferência. Você tem fugido de mim.
- Não é bem isso... Bom, na verdade é. Desculpe Lucas, eu não sei o que te dizer – disse ela, sendo o mais sincera possível.
Ele a puxou delicadamente, encostando-a na parede, ao lado dos armários, por coincidência o mesmo lugar que eles se beijaram pela primeira vez. Ela manteve a cabeça baixa enquanto ele se apoiava na parede, fazendo com que seus braços ficassem ao redor dela.
- Diga apenas a verdade. O que houve entre você e o Ian? – perguntou ele, mantendo a tranqüilidade.
- Ele... nós... – ela gaguejou, visivelmente aflita – Eu gosto dele. – disse por fim.
- Você só pode estar brincando – ele ironizou.
- Você sabe que eu não brinco com sentimentos – disse ela olhando para os lados, procurando uma forma de fugir dali.
- Yuki* - ele a chamou pelo apelido carinhoso – E quanto a nós?
Tudo o que ela pôde fazer foi abraçar-lo. Passou os dedos pelo cabelo curto e arrepiado dele e sussurrou, com a voz embargada:
- Me desculpe, Luck*. Me desculpe...
Ele retribuiu o abraço, mas se soltou rapidamente. Passou os dedos pelo delicado rosto da garota e olhou-a nos olhos, dizendo:
- Eu te desculpo, Yuki. Mas ainda te amo. Saiba disso. Não se esqueça disso. – e despediu-se dando-lhe um beijo na testa.
Assim que ele saiu, ela desabou, sozinha no corredor, sem saber se chorava, gritava ou corria atrás dele.
“De todas as pessoas – pensou Lara, cheia de culpa – Luck é o que menos merece ser magoado. Ele era a minha verdadeira sorte. O que eu fiz?”
- Me desculpe... Luck – ela sussurou mais uma vez.


CONTINUA...

*Yuki - neve em japonês
*Luck - sorte em inglês

Pois bem, comecei essa história ano passado e um dia desses me deu vontade de continua-la. O enredo parece meio clichê, mas tenho uma coisa pela Lara (a Yuki), é uma personagem que eu criei que carrega um pouco de alguns sentimentos meus.
Pretendo postar as continuações da história semanalmente.
Bom.. só xD

:**

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Indicação de filme



Hoje na aula de Sociologia, na faculdade, assisti a um filme alemão chamado A onda. O filme é bem antigo e ganhou um remake no ano passado. A história começa quando um professor vai dar aulas sobre Autocracia a uma turma de ensino médio durante uma semana. Ele propõe uma dinâmica de simulação de um governo ditatorial. Se propõe a ser o líder, estabelece um uniforme para os alunos e regras. Os alunos se empolgam com a idéia e criam um símbolo, uma saudação específica e batizam o movimento de “A onda”. (Nesse ponto do filme tudo me lembrou a organização da doutrina nazista)
O fato é que o grupo começa a levar as ideologias e questões trabalhadas em sala muito a sério, chegando a ultrapassar os muros da escola e causar certos problemas.
Quando o filme acaba, somos levados a nos questionar várias coisas, como os prós e contras de um governo que impõe regras que devem ser rigorosamente seguidas (acredite, há prós) manipulação de grupos, e a importância de algum tipo de referencial em uma sociedade, principalmente para os jovens.
Enfim, só assistindo pra entender. Apesar da temática ser bem séria, o filme não é nem um pouco chato. Eu e grande parte da turma indicamos ;)
(Agora tenho que fazer uma resenha ;P tudo na facul eh resenha)

;**

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Exatas x Humanas



Nunca fui uma pessoa muito exata. Na química, não entendia as reações calculadas no papel, quebrar e rearranjar moléculas, coisa e tal. A matemática nunca foi capaz de me provar nada com seus teoremas. A física até conseguiu me explicar algumas coisas, das quais até já me esqueci...
É que me entendo melhor, muito melhor, nas ciências humanas. Estudar pessoas, relações. Uma atmosfera aonde as reações são práticas e geram até sentimentos. Os teoremas são resultados de experiências de vida e não vêm somente da ponta do lápis. E tudo que se aprende, se entende e é difícil esquecer.
É descobrir coisas subjetivas, que volta e meia mudam de lugar. Nada é perfeito, visto que os próprios seres humanos não são. É preciso mais do que números. Sim, palavras. Escritas faladas...sussurradas, gerando reações explosivas, teoremas loucos e ‘inexplicações’.
Nada exato, mas tudo certo da forma que é.

Gabriella Avila

Escrevi esse pequeno texto na empolgação inicial. Claro que ainda estou empolgada, mas não da mesma forma que na primeira semana. Cai na normalidade. Mas não é ruim não xD
Enfim, to começando a pensar em uma histórinha, baseada em um texto que escrevi ano passado. Se der certo, vou postar-la semanalmente =D

Vou deixar meu twitter aki de novo pra quem se interessar em me seguir:


beijo
:*