quarta-feira, 31 de março de 2010

Infância



O bolo de chocolate da vó, o sorvete que era vendido na esquina, a sopa de letrinhas que a mãe fazia. O cheiro de bebê da nova irmãzinha, o incenso aceso no corredor. A canção de ninar doce e suave...
São exemplos de coisas que quando sinto o gosto, o cheiro ou escuto o som novamente me fazem lembrar de uma época em que a felicidade era fácil e a certeza do amor era plena e absoluta. Não havia drama e tampouco problemas que me faziam perder o sono. As preocupações eram as mais fúteis, como se no dia seguinte faria sol pra poder andar de bicicleta a manhã inteira.
Mas, sempre que me pego pensando assim vejo que talvez a felicidade continue fácil. E se apegar a essas coisas é normal pois apesar de vez ou outra quando projetamos o futuro e o parecer pouco importar, ele é a nossa base. Todos esses sentimentos refletem a delicadeza da infância. E ela não foi feita para ser esquecida, mas sempre, sempre cultivada no coração que todo dia quer ser adulto, mas gostava demais de ser criança.

Gabriella Avila

domingo, 28 de março de 2010

Nothing else matters

Eu ia postar um texto hoje, mas pensei melhor e vou postar a letra de uma música que conheci nesse final de semana e achei muito foda.
Aprendi muita coisa nesses ultimos dias.
Ando aprendendo muitas coisas todo o tempo e to muito feliz com isso xD
Com vcs:

Nothing else matters - Metallica (tradução)
Tão perto, não importa quanto longe
não poderia ser muito mas vindo do coração,
sempre confiando em quem nós somos
e nada mais importa

nunca me abri desse jeito,
as vidas são nossas nós vivemos do nosso jeito,
todas essas palavras eu não apenas digo
e nada mais importa

confie eu procuro e acho em você
todos os dias para nós algo novo
abrir a mente para uma nova visão
e nada mas importa

nunca me importei pelo o que eles fazem
nunca me importei pelo o que eles sabem
mas eu sei

Tão perto, não importa quanto longe
não poderia ser muito mas vindo do coração,
sempre confiando em quem nós somos
e nada mas importa

nunca me importei pelo o que eles fazem
nunca me importei pelo o que eles sabem
mas eu sei

nunca me abri desse jeito,
as vidas são nossas nós vivemos do nosso jeito,
todas essas palavras eu não apenas digo
e nada mais importa

nunca me importei pelo o que eles dizem
nunca me importei pelos jogos que eles jogam
nunca me importei pelo o que eles fazem
nunca me importei pelo o que eles sabem
e eu sei...!yeah

Tão perto, não importa quanto longe
não poderia ser muito mas vindo do coração,
sempre confiando em quem nós somos
e nada mas importa.

Pensei em ilustrar com essa foto, que é a meu modo de 'nada mais importar' ;p:


E é isso aí
Amanhã eu posto o texto xD

quarta-feira, 24 de março de 2010

Dica de filme




Como havia dito no último post, nessa quarta faria uma indicação de algo que tenha visto ou ouvido e curtido. Escolhi então um filme que assisti sábado e adorei: Seven

Pra começar, Seven traz um ótimo elenco: Morgan Freeman como um detetive experiente próximo de se aposentar, Brad Pitt como um detetive novo e impulsivo e Gwyneth Paltrow como a esposa do personagem de Pitt. A história começa quando o detetive que não me lembro o nome, interpretado por Brad Pitt chega numa nova cidade e acaba pegando o cargo do detetive de Morgan Freeman, que está prestes a sair. Seu primeiro caso é de um serial killer que vem matando pessoas e deixando nas pistas nomes de pecados capitas. Ao traçarem uma linha dos casos eles descobrem que o assassino usa os pecados como critério, e as mortes sempre têm a ver com o pecado, como por exemplo uma pessoa acusada de gula que morreu de tanto comer. 'Morgan', vendo que 'Brad' está com dificuldades no caso, decide ajudar e levar o caso como o seu último. Desde então muitas coisas acontecem e o final dessa história é de tirar o fôlego.

Seven segue a linha serial killer instigante e com proposta que te faz pensar, ficar grilado, tentando entender. É ótimo pra quem gosta e acompanha Jogos Mortais, apesar de este já receber muitas críticas quanto suas sequências que dizem estar ficando cada vez mais sangue e menos raciocínio (eu parei de ver no 3 então não sei como está, mas ouço bastante isso). É do tipo de filme que você fica debatendo com seus amigos depois de assistir. Traz umas idéias muito válidas de críticas a sociedade atual e seus defeitos e volta e meia cita trechos de livros com essa temática de pecado, inferno e céu, como A Divina Comédia.

Aprovado e indicado ;)

;**

sábado, 20 de março de 2010

Entre all stars e saltos altos



Hoje minha mãe me deu alguns presentes. Sapatos de salto. Ela disse delicadamente, como se tivesse ensaiado a melhor forma de dizer, que havia chegado a hora de pendurar meus 'all stars', assim como jogadores de futebol penduram suas chuteiras ao se aposentarem. Só que eu não estou me aposentando. Só estou crescendo.
Tive vontade de dizer: mãe, não torne isso mais difícil do que já é. Mas ao olhar pra ela, percebi que, na verdade, nem ela mesma queria que isso acontecesse. Seus olhos me diziam que os anos passaram rápido e que ela adoraria ainda estar comprando sapatinhos de bebê, ao invés de coisas tão altas que machucarão meus pés.
A princípio vou precisar subir neles, até me acostumar a realmente calçar-los. Manter uma postura e uma expressão natural, como se tivesse nascido com essas coisas nos pés. Me tornar uma mulher, por fora. Com o rosto relativo a idade, mas o sorriso e a imginação ainda de criança.
Os all stars vão continuar pendurados. E daqui um tempo, posso até calçar-los, mesmo sem sentir aquela sensação de conforto que eles costumavam me proporcionar.

Gabriella Avila


Texto meio bobinho que escrevi há algum tempo já.. Isso na verdade aconteceu comigo, mas não do mesmo jeito. Minha mãe não tava nem aí hsuahs Mas eu não troquei meus all stars ainda ;] pior q eu soh tenho 1 =[ Ninguém quer me dar mais um não?
Agradeço doações xD

E a Game do http://deslocada-do-mundo.blogspot.com/, nova parceira do Teen Spiritx, pediu que a sessão de sugestões e indicações, que na verdade só teve um post, voltasse. Eu já estava com planos de voltar mesmo. Então vou preparar algo bem legal pra indicar na quarta feira ok?

É isso. Fim de semana começando agora e vamos ver o que rola xD

;**

sábado, 13 de março de 2010

Filhos da revolução?!



Não somos mais filhos da revolução. Diante da história nossa geração é um zero a esquerda. Uma geração sem heróis em que os pais dão tudo o que se deseja e mesmo assim jovens entram cada vez mais cedo e frequentemente em depressão. Pedem muito, agradecem pouco e quase nunca dão valor. Uma geração aonde poucos aprendem a lutar e a correr com as próprias pernas. As ideologias em sua maioria são fracas e escassas de argumentos.
Quando se tem a oportunidade de falar e ser ouvido no mundo inteiro, fato proporcionado pela internet, fala-se apenas besteiras. Se não se sabe aproveitar os novos recursos, o jeito é ir para a rua, reinvidicar não só os próprios direitos que vez ou outra são esquecidos, mas os direitos daqueles que não dispõe mais da energia jovem e dos que não são capazes de se manifestar por ainda não entenderem.
Mas as ruas estão vazias.
E grande parte dos jovens está em casa de pernas pra cima, adorando celebridas que somem tão rápido quanto surgem. Criando falsos ícones para logo destruir-los assim que outros candidatos aparecem.
O mundo precisa gerar verdadeiros filhos da revolução. Tenho a esperança de que eles ainda estão para nascer.

Gabriella Avila


Entãão. Esse texto é mais uma crítica que eu queria fazer a muito tempo mas nunca tinha conseguido colocar em palavras. É que eu vejo muita banalidade por aí e fico meio puta com isso. Assumo que não sou nenhuma líder de movimento e tampouco participo de algum, mas penso bastante sobre isso e não deixo certas coisas caírem na normalidade como muitos hoje, que nem se importam sobre as coisas qua acontecem por aí, só querem saber de Big brother e afins. Não acho que nossa geração seja perdida mas falta iniciativa e desapego de muita coisa. Difícil mudar. Mas não completamente imutável. Espero que meu filho seja sim um filho da revolução.

Fica aqui o meu protesto ;p
;*

terça-feira, 9 de março de 2010

Sopro



Vou soprar minhas palavras ao vento, antes que elas se afoguem nesse copo de vinho. Não é algo simples como soprar velinhas de aniversário, ou soprar pra cima afastando mechas dos olhos.
Depende de força de vontade, pois palavras não são simples e leves como o ar. Elas nascem e moram no coração, e só deus sabe como é difícil tirar as coisas que vivem lá. Vez ou outra as palavras ficam presas na garganta e lá formam um nó. Podem ficar lá por muito tempo, sem nem se importar se estão incomodando ou a ponto de nos sufocar.
Vou soprar minhas palavras ao vento, ele as levará para um mundo maior do que eu. De início será um sopro pesado, carregado de frases e muitas palavras avulsas. Mas ficará leve, leve, até virar assobio. Virar música. Música sem letra.
Creio que restará um vazio quando elas se forem. Não tem problema. Se de fato restar, eu preencho com vinho, sem risco de afogar nada além de mim mesma.

Gabriella Avila

Bom, minha inspiração anda fugindo constantemente. Tá meuio difícil prender-la. Mas enfim, vou deixar o link do meu mais novo Twitter pra quem quiser serguir:
http://www.twitter.com/gabiilela
Acho que o próximo post será sobre as impressões da faculdade. Algo pra poder ler daqui um tempo e lembrar desse começinho que tá sendo tão legal ^^
enfim, ;**

quarta-feira, 3 de março de 2010

Ausência



No fim você sabe que se for embora vai fazer falta demais. Nunca fui de sentir muitas saudades de nada, mas sei que de alguma forma isso vai doer. E como não sou masoquista, na falta de sua presença eu a invento. Troco sua voz por música e seu olhar... bem, ainda não consegui substituir-lo.
São tantos sonhos e desejos guardados lá no alto. Tão difíceis de alcançar... mas eu consigo! Na ponta dos pés, esticando bem as mãos. Quando consigo pegar a sensação é ótima. Me sinto como uma criança que encontra um brinquedo antigo do qual gostava muito. Aproveito pra dormir agarrada a esses sentimentos . É mais fácil sonhar assim. Mas ainda sim é difícil lidar com a ausência.
Pois é ruim dormir pensando em algo, sonhar com aquilo e acordar sem nada, sozinha.
Mas um dia passa. Um dia você volta pra mim. Sei que volta.
E eu nunca mais precisarei guardar meus sentimentos para vez ou outra resgatar-los. Estarão constantemente comigo. Constantemente entre nós.

Gabriella Avila


Incrível como é fácil escrever sobre sentimentos tristes, tipo saudade. Parece que basta sentir-la uma vez pra entender a essencia e criar coisas desse tipo.
To vacilando com o blog. Falta texto, faltam as indicações. E não vou por culpa na facul pq ainda nem tah apertando. Mas juuuro que vou cuidar disso a partir da semana que vem ^^

;**