segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Despertar

O dia nasceu e um filete de luz driblou a cortina para incidir bem na minha cara. Que forma bruta de ser acordado. Escutei um suspiro e só aí lembrei que ela estava ao meu lado. Como pude esquecer aquela doce presença. É assim mesmo, a gente dorme agarrado com alguém, mas a certa altura se desgruda, sem sentir. Mas eu passaria a noite inteira com ela nos braços, tranquilamente. Noites inteiras, por meses, anos.
Lá estava ela, com a respiração forte, visivelmente imersa em um sono profundo. Uma mão repousada no peito e a outra jogada de lado. Mechas escuras do cabelo liso espalhadas pelo rosto.
Suavemente, deslizei os dedos pelo seu corpo semi nu, demorando por sua tatuagem na coxa. Afastei as mechas do rosto e a cicatriz na testa, que ela odiava, apareceu. Pequena, discreta, mas que mesmo assim lhe causava um complexo que parecia irreversível. Mais algumas cicatrizes finas na barriga, causadas pelo mesmo acidente. Pequenos defeitos que não me importavam. Que faziam parte dela.
E a essa altura eu já estava convencido a aceitar tudo o que fizesse parte dela. Não calado, mas consciente. Todos os defeitos, explosões e sensibilidade exacerbada. Todas as marcas do corpo, e as marcas da alma.
Eu sussurrei que a amo, mas acho que ela não ouviu.Mas o fiz porque preciso que ela saiba.Se todas as manhãs fossem assim... Eu não me importaria com raios de sol na cara. Eu sussurraria que a amo todas as vezes. E a despertaria com um beijo na testa. E um beijo nos lábios. E ela sorriria, sem abrir os olhos, como está fazendo agora. E diria, como está dizendo agora:
“Eu ouvi. Eu sei. Eu também te amo.”


(Gabriella Avila)



Inspirações momentâneas surgem sem muita explicação. Mas só de imaginar essa cena já me derreto. É tão bom acordar ao lado de quem se ama. Ser acordada com um sussurro e um beijo *.*

Tenho uma novidade pessoal: estou trabalhando \o/ Ajudando a montar uma revista online voltada para o público da área de desenho, design, animação e etc... Tomara que dê certo, ta sendo tudo muito bem pensado e desenvolvido por mim e uma equipe super legal. Assim que sair a primeira edição, posto aqui ;)

E quinta feira foi meu aniversário \O/ Dezoitãoooo rapaiz! shuahsuas Teve festa surpresa e tudo =D Adoreei MUITO, até chorei ;p Não tive tempo de postar nada sobre meu aniversário, como fiz ano passado =/ Tá a maior correria, principalmente agora com o a lance do trampo e a escolinha do Detran que eu já to fazendo, e me toma a tarde inteira.

To cansada, com olheiras feias e etc, mas msm assim tive que escrever hj, pq a inspiração tem sido rara, e quando ela aparece preciso aproveitar.

beeijo;* e, mesmo que as postagens demorem, não me abandonem ;p

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Akai Ito

No Japão há uma lenda que diz que, quando uma pessoa é destina a outra, ambas estão ligadas por uma linha vermelha, amarrada em seus dedos mindinhos e invisível aos olhos. Na China a lenda é a mesma, com um diferencial da linha ser na verdade uma corda, também vermelha, por sua vez amarrada nas canelas.
Dizem que os orientais, por serem muito ligados às tradições seculares, acreditam mais em lendas desse tipo, que além de tudo sempre são acompanhadas por belas histórias. Mas eu acredito que isso não se restringe aos orintais. Na verdade o ser humano, ou pelo menos parte considerável da raça, precisa de algo que o mantenha acreditando no melhor, mesmo quando as coisas parecem difíceis.
Ainda que não haja cordas e linhas, destinos, ou até mesmo almas gêmeas, uma coisa é certa: não gostamos de ficar sozinhos. Queremos sempre acreditar, e não somente acreditar mas ter certeza de que somos amados. Que temos, ou teremos alguém ao nosso lado que nos complete, entenda nossos defeitos e saiba admirar nossas qualidades e nossa personalidade.
Acreditar que o amor acontece. Ainda que demore, acontece.
(Gabriella Avila)

Antes de tudo, desculpem a demora pra postar... é que eu estava meio sem tempo e sem inspiração. Vou tentar escrever mais, mas não prometo. Sem pressão xD

To assistindo um dorama agora, que o nome eh Akai Ito, que significa literalmente 'linha vermelha', por isso escrevi esse 'texto'. Pra quem não conhece, doramas são novelas japonesas, que são quase como mini-séries, geralmente com 11 ou 12 episódios, podendo variar.

Essa história de Akai Ito me chama atenção, não sei bem porque. Gosto dela ^^

Agora um recado pra Elen, leitora assídua do blog: Me manda um e-mail (pra eu saber o seu) com alguma dúvida que vc por acaso tenha sobre o curso que eu te respondo falando tudo sobre meu curso de jornalismo e etc ok? ^^ O meu eh gabis338@hotmail.com

PS: serve pra todo mundo que queira perguntar algo, sugerir temas pra textos ou só conversar mesmo xDD

Agora um lembrete super importante: quinta que vem é meu aniversário shuahsua

beeijos;*



segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Carta de um amor platônico


Não me lembro exatamente de como as coisas começaram a acontecer... De como passei do ‘Eu gosto de você’ para o ‘Eu te adoro’, seguido do ‘Eu te amo’. Só sei que por sua causa, passei a acreditar em destino e sorte. E desde então muita coisa mudou em mim.
Pois vivo com o coração em pedaços, mas ele se reconstrói quando você sorri, e eu fico imaginando o dia em que esse sorriso será meu. O dia em que poderei olhar em seus olhos de mais perto, bem mais perto. O dia em que serei, não dono, mas guardião do seu coração.
Tenho feito promessas e apostado alto nos meus desejos. Tenho pensado mais, refletido mais, sonhado mais. As vezes o tamanho desse sentimento me assusta, as vezes me impressiona o fato de poder existir algo tão grande em um simples homem. Que me parece simples demais pra você e todos os seus anseios.
A cada dia tento te entender. E fazer parte da sua vida de algum jeito. E leio seus gestos porque eles me agradam. Até os mais incomuns inexplicavelmente me agradam. É isso, você é inexplicável.
E quando já estou desesperado, achando essa coisa de amor complexa demais, você aperta os olhos e sorri de um jeito tão doce que eu me lembro que nada mais importa, ninguém mais importa, além de você e sua suavidade.
E que talvez as coisas só façam sentido quando você finalmente estiver ao meu lado.
Ou percam o sentido de vez.

(Gabriella Avila)

Você já conseguiu ler o coração de uma pessoa? Eu já.

PS: em breve falo sobre o livro da Laura

;**

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Novidade \o/

Hoje tenho uma novidade para contar aos leitores assíduos do blog, e que em sua maioria, senão todos, gostam da minha personagem Laura: as histórias dela vão se tornar um pequeno livro \o/

Assim, não vai ser publicado nem nada, mas tenho um trabalho de Editoração Eletrônica no qual devo diagramar um livro. Qualquer livro, de autoria própria ou que já exista, tema livre. E eu escolhi escrever sobre a Laura porque geralmente as pessoas que conhecem as histórias dela comentam que ela daria um bom livro. E também porque ela é muito legal, com seu jeito misterioso.

Para o trabalho são necessárias cerca de 30 páginas. Mas eu posso me empolgar e acabar fazendo mais, né? ^^

Sei que estou entrando numa roubada, porque já tenho muitos trabalhos para a faculdade, maaas Laura merece um pouco mais da minha atenção. Não tem como explicar minha relação com ela, mas é algo forte xD

Dependendo do desenrolar dessa história, posso publicá-la por aqui, ou fazer uma versão impressa como presente de Natal para alguns dos leitores legais do Teen Spiritx, o que vcs acham?

Na verdade acabo de ter essa ideia e espero não me arrepender shuahs ;p

Espero que tenham gostado da novidade ;)

Beeijo ;*

domingo, 24 de outubro de 2010

Lágrimas


Frear lágrimas é algo muito difícil. Geralmente elas vêm numa velocidade incrível, e mesmo que você puxe o freio de mão rapidamente, elas ainda derrapam até a beira dos olhos. E dos olhos pra frente é como se fosse um abismo perigoso. E as lágrimas estão na ponta, leves e vulneráveis. Qualquer brisa pode derrubá-las.
Uma vez que elas caem, é impossível voltar atrás.
E às vezes com os olhos embaçados, você consegue ver o que não conseguia mesmo com a visão clara e perfeita. Coisas que sempre aconteceram, mas você as ignorava por estar envolvido demais.
(Gabriella Avila)
Texto improvisado, e meio sem final, escrito porque sei lá..
Essa sensação de frear lágrimas, engolir-las é horrível. Não se sabe o que fazer com elas na maioria das vezes...
;**

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Unhas vermelhas


Minha mãe costumava me dizer para tomar cuidado com mulheres com as unhas pintadas de vermelho.
Quando a conheci, logo notei suas unhas pintadas de vermelho sangue. Muito sedutora eu diria. Sutilmente provocante até.
Mas agora, depois de tanto tempo, ela estava ali, segurando meu braço com força, quase cravando aquelas perigosas unhas vermelhas em minha pele - o que me faz pensar por um breve momento que talvez minha mãe estivesse certa. Me olhando com aqueles olhos encantadores, mas cheios de lágrimas. Insegura. Dizendo aos gritos que não queria me perder. E eu só conseguia pensar naquelas unhas. Lembrando de como ela ficava linda pintando-as, sentada na cama, concentrada com fones no ouvido possivelmente tocando Artic Monkeys. Eu a chamava uma, duas vezes, e quando ela percebia dava um sorriso e dizia que terminaria logo.
Minha doce garota. Sempre tão sorridente. Mas sempre observadora, até demais eu diria. Preocupada demais com a nossa relação. Possesiva. A ponto de eu não poder agüentar mais. Eu a amava. E amo. Mas não conseguia viver sob aquele olhar constantemente investigativo.
Não consigo dizer a ela o que sinto. Me parte o coração vê-la implorando por uma segunda chance. Mas não posso dar essa chance. Não quero.
Ela solta meu braço. Começa a roer as unhas. De acordo com seu manual, que demorei bastante a interpretar, isso é sinal de tristeza. Soando mais como decepção. E decepcionando minha garota, sei que perdi seu sorriso para sempre.
Frágil. Como queria poder abraçá-la e dizer que tudo vai ficar bem. Mas novamente não posso, porque sei que não vai. Vendo-a daquele jeito, vulnerável, finalmente percebo que não há nada de perigoso, portanto minha mãe estava errada. Ela é inofensiva, apesar de seu breve descontrole momentâneo.
Ironicamente, ela esqueceu um de seus vidrinhos de esmalte no meu quarto. Vermelho cereja.Algo me diz que vou demorar a esquecer essa garota e seu jeito provocante e sorridente. E sei que é exatamente isso que ela quer.


(Gabriella Avila)

Eu adoro unhas vermelhas. Acho até que algumas mulheres ficam mais confiantes quando pintam as unhas dessa cor. Eu tinha um professor de filosofia que tinha aversão a esmalte vermelho. Vai entender neh...
Eu nem sei bem porque escrevi esse texto. Mas gostei dele.
Pra variar um pouco, o eu lírico eh masculino =]

That´s all folks
;**

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Dentro de mim


Dentro de mim há pensamentos demais, o que torna tudo meio apertado, mas tenho tentado dar uma arrumada nessas ideias para que cada uma fique na sua gaveta. Há também sentimentos demais, mas de forma alguma vou expulsá-los, deixo que circulem à vontade pelo meu corpo. Dentro de mim as estações são bem definidas: verão é verão, inverno é inverno. Toca música aqui dentro quase o tempo todo, e há uma satisfação secreta que precisa se manter secreta para não passar por boba.
Há crianças e adultos dentro de mim, todos da mesma idade. Aqui dentro existe uma praia e uma montanha coladas uma na outra, parece até Rio de Janeiro, só que os tiroteios são raros.(...) Dentro de mim estão muitas lágrimas que não foram choradas pra fora e muitos sorrisos que, de tão íntimos, também guardei. Dentro de mim, às vezes, são produzidas algumas cenas sofisticadas e roteiros de filme B. Como não gostar de viver aqui dentro?E você, tem sido um bom hospedeiro de si mesmo?
(Martha Medeiros)
Hoje resolvi postar um texto que me identifico bastante. Não é novidade que eu sou fã da Martha Medeiros. Ela escreve cada coisa que me deixa pensando por dias...
Bom, é isso xD
To escrevendo a continuação daquele último texto da aula, acho que sai no fds ;]
;**
PS: sim, sou eu na foto xD

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Ás vezes...


Ás vezes preciso de luz, ás vezes sombra ou completa escuridão. Preciso gritar, ouvir e cantar músicas, mas ás vezes me cobrir de silêncio. Algumas vezes não me importo, mas geralmente preciso me explicar. Não consigo ocultar sentimentos, nem guardar muito bem os meus segredos.
Ás vezes quero mergulhar no desconhecido, mas sei que uma hora ou outra vou precisar de algo familiar que me transmita segurança.
Há uma linha tênue entre o que quero ser e o que de fato sou e, apesar de tão simples, sinto certas dificuldades em atravessá-la.
Ter conhecimento sobre os meus sentimentos e sensações não quer dizer necessariamente que eu me entenda.
Mas vai chegar o dia em que verei mais sentido em me jogar na maré de idéias do que realmente compreendê-las. E vou parar de questionar, e apenas viver. Mas até lá, vou me perguntar todo dia: Quem eu sou?
(Gabriella Avila)




segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Mundo particular de Laura


Laura acordou e levou apenas 1 minuto para perceber que estava sensível, o tipo de estado em que ela observa mais as coisas e chora mais fácil. Mas ela não estava disposta a chorar naquele dia. Nenhum motivo especial, apenas porque chorar pode ser um pouco cansativo, um cansaço desnecessário quando não há uma boa razão.
Passou os olhos pelo quarto, seu refúgio. Seu mundo dentro daquelas 4 paredes. Lá estavam todas as pessoas que ela mais gostava, com seus melhores sorrisos e expressões, registradas através de fotos cuidadosamente espalhadas. E seus pensamentos e desenhos tortos rabiscados à lápis no canto de uma das paredes. E o violão encostado que, apesar de ela ter esquecido todas as notas que aprendera, lembrava que ela adorava músicas acústicas. E o tapete no qual ela rolara com amigas. E a cama na qual ela rolara com amores...
E tantos outros detalhes de sua vida, personalidade e história.
Faltava um espelho. Todos que a visitavam faziam a mesma pergunta: “Por que você não tem um espelho no quarto?”, na qual a resposta também vinha em forma de pergunta: “Você já pensou que o espelho mostra você mesmo quando você não quer ver? Isso pode ser irritante as vezes.”
Aquele lugar era seu mundo e ela o amava. Mas estranhamente tinha a sensação que tudo estava normal demais. Talvez fosse hora de conhecer outros mundos individuais.
Geralmente quando se sentia assim, pegava sua câmera e ia fotografar pela cidade. Mas ela já a fotografou de todos os ângulos possíveis e todos seus rostos mais originais.
Daí ela soube, sim
plesmente soube, que a resposta não estava na câmera, mas na mala...
(Gabriella Avila)

Laura again. Sabe quando vc sente essa inquietação? De que as coisas não estão como vc queria e precisam de uma mudada estratégica? Sinto bastante isso, e a Laura tbm. Mas ela tem mais recursos e possibilidades do que eu...
Quero mandar um beijo pros leitores que eu sei que me acompanham por causa dos comentários: Elen e Augusto. Obrigada gente xD
Se tiver mais alguém que lê os textos, comentem, pra eu poder saber ^^
;**

PS: A inspiração pra esse texto veio da música Hometown Glory, de uma cantora inglesa chamada Adele. É linda e eu recomendo a vc que gosta de melodias leves e vozes bonitas ;]

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A humanidade e seus traumas

A humanidade sempre foi mestre em superestimar sua existência e importância. Cheia de pequenos e grandes vícios, um deles é responsabilizar as gerações anteriores por seus erros e subestimá-las por seus atos.
Acusa-se o povo da Idade Média por deixar-se alienar pela religião e o das Revoluções industriais por alienarem-se pelo trabalho...
E agora, depois de tantos séculos, ainda não perdemos essa mania de alienação. Nos fazemos de vítimas, nos acomodamos e nos alienamos pela preguiça, por falta de qualquer outra coisa mais importante.
Carregando no bolso diversas desculpas por sermos assim. Sem a mínima vergonha ou culpa por sermos escravizados pelo dinheiro e vaidade. E criando cada vez mais mecanismos que façam a vida parecer ainda mais fácil e escondam nossos problemas.
Afinal, não queremos passar por nenhuma privação que nossos ancestrais passaram se podemos evitar isso, não é mesmo? Enquanto estamos confortáveis, as conseqüências pouco importam, principalmente se existe a possibilidade que elas só chegarem para a próxima geração.

(Gabriella Avila)


A humanidade pode mesmo ser irritante neh?! Nós somos muito frescos. Ou ficamos frescos ao longo do tempo? Não sei, não sei...
Bom, sem promessas de 'essa semana eu posto' pq as vezes eh foda ;p
Espero que entendam e não abandonem o blog xD
Sempre comunico as atualizações no meu twitter, então sigam de quiserem: http://www.twitter.com/gabiilela


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domingo, 29 de agosto de 2010

Bola de cristal



Desde criancinha me via pequena num mundo que julgava enorme. Fui crescendo e desenvolvendo coragem e uma vontade absurda de criar asas e sair por aí, sem dar satisfações dos meus atos, justificando-os apenas para mim mesma, praticando o que me fizesse sentir feliz. Planejando tudo que aconteceria em minha vida e associando tudo isso a felicidade. E acreditava ter toda a maturidade para lidar com o que quer que acontecesse.
Até de fato sair voando. Voando até chegar a uma certa altura em que as coisas não pareciam mais certas como sempre pareceram. Bater de frente com algo sólido, mas transparente que nunca pensei existir: minhas limitações. Alguns planos não deram certo, alguns atos tiveram conseqüências... Nesse momento senti que passei a vida toda vivendo em uma bola de cristal, e ao constatar isso, percebi que suas nobres paredes estavam rachando. Não agüentaram o peso da responsabilidade e realidade que caíram sobre elas.
Os cacos me cortam. Não dói, mas incomoda bastante. Se aquele mundo de antes me parecia enorme, imagine esse de agora... É infinitamente maior. Não me sinto apenas pequena, mas invisível. E de todas as sensações que já passaram por mim agora, a pior delas e a mais constante é o medo. Medo de jamais conseguir deixar de ser invisível.
Vou procurar me lembrar de como é ter coragem e desejo de liberdade. E da próxima vez que planejar sair por aí de novo, terei certeza de que não há nada em volta para desmoronar.


Gabriella Avila


Humm... não sei se estou mesmo de volta. Mas espero que sim. Apesar de amar escrever, as vezes é difícil. Andei passando por uma bipolaridade irritante nesse ultimo mês, foi foda escrever algo que soasse bem sem parecer depressivo ou chato.

Diferente de alguns textos anteriores, esse é real. Todos os sentimentos contidos neles são reais. Mas não consigo mais me expressar sobre isso, então, never mind.

To planejando algumas mudanças na rotina agora, provavelmente essa semana sai mais um post. Pode ser sobre a Laura, quem sabe?!

Obrigada a quem continuou entrando no blog e pedindo postagens ^^

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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Pequeno desabafo

Ontem eu estava preocupada, me perguntando onde está minha inspiração... Até pensei que talvez eu estivesse cansada do mesmo discurso otimista e palavras doces de sempre, e talvez precisasse tentar algo mais agressivo e real. E até tentei, até finalmente perceber que não tem como, pelo menos não agora.
Apesar de me sentir desenvolvendo um bom senso crítico dia a dia, minha capacidade de argumentação é falha. Infelizmente sempre foi. Bad, bad...
E apesar de tudo, eu gosto de palavras que soam bonito. Expressões que marcam, coisas assim..
Me sinto muito feliz em ter conseguido transformar raiva e amor em palavras. Personificar sentimentos. Inventar passados e futuros... e ganhado muitos elogios por todas essas 'obras'.
Além claro de conseguir contruir uma história, de certa forma uma vida, pras garotas que vivem em mim. Uma que carrega as minhas inseguranças, e outra que carrega meus desejos (caso ngm tenha percebido, acabo de revelar de onde surgiram Yuki e Laura ;p)

Enfim, não vou me pressionar pra escrever, senão acaba saindo algo ruim. Naturalidade acaba sendo sinonimo de qualidade, então eu volto, assim que conseguir trazer beleza de volta aos meus pensamentos e sonhos escritos xD

;*

domingo, 18 de julho de 2010

Prepotência do amor


O grande problema de muitas pessoas apaixonadas está na forma como elas impõe seus sentimentos para o outro. Isso é facilmente notável quando o relacionamento acaba. “Ninguém te amará da forma como eu te amo”, “Ninguém é capaz de fazer as coisas que eu sou capaz de fazer por você.” É mesmo? E quem pode garantir isso? Você não conhece todas as pessoas do mundo, tampouco é capaz de medir a capacidade delas de amar.
Porque o amor na verdade é uma surpresa. Acontece por acaso. Nos faz conhecer o melhor lado de uma pessoa (e as vezes o pior). Pode estar próximo ou distante, ser certo ou confuso. Pode ser forte e concreto, ou insuficiente diante das necessidades do outro. Vai saber...
O amor é um mistério, uma loucura. Que chega e desequilibra tudo que você achava estar sob controle. É algo que nos mostra também que somos ótimos idiotas (de uma forma até boa), fazendo besteiras e achando isso a coisa mais normal do mundo, pois pra tudo isso bota-se a culpa nele.
Se quer uma boa dica, não imponha seu amor a ninguém. Ofereça-o apenas. Há mil formas de errar ao amar alguém, mas outras mil e uma de acertar.



(Gabriella Avila)



Opa, olha quem voltou.

Po, depois que peguei meu 'part-time job' de babá de volta, a semana anda cheia de coisas. E claro que como as férias estão acabando, sempre arrumo coisas novas. Saídas com amigos diferentes, programas de última hora, essas coisas.
Confesso também que andei meio sem inspiração. Tenho alguns textos pela metade no PC, mas pouquíssimas idéias para terminá-los.
De qualquer forma, estamos ai num clima romântico raivoso ;p Esse negócio de imposição amorosa é algo que eu já vivi e não é legal... Apesar do amor ter um quê de bagunça, é necessário ser cuidadoso com ele, pois envolve outras pessoas e seus sentimentos. Não dá pra ser egoísta nesse sentido, né?!



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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Yuki e Laura


Já no corredor Yuki se sentia confortável. Era sempre bom visitar a amiga, apesar de fazer isso com pouca freqüência. Passos apressados para chegar logo. Parou em frente à porta com um Ying Yang desenhado e tocou a campainha, ansiosa. Cerca de 1 minuto depois, a porta se abriu e lá estava ela, com aquele típico ar despreocupado.
- Yuki-chan – disse ela, sorrindo.
- Ahh Lauraa – e se jogou nos braços da garota, num abraço apertado e visivelmente desesperado. – Eu estou tão perdida...
- Entra aí vai. Senta, relaxa e despeja a história toda enquanto eu termino o jantar.
Yuki se jogou no puff vermelho. O pequeno apartamento de Laura era muito aconchegante, com belas fotos em preto e branco penduradas na parede, um grande tapete felpudo com muitas almofadas espalhadas e cortinas delicadamente bordadas. Ela se sentia muito à vontade ali e até invejava Laura por ter um espaço só seu, decorado e mantido à sua maneira.
Ela disparou a falar enquanto um cheiro delicioso vinha da cozinha.
Laura voltou trazendo um copo com groselha, pois sabia que era a bebida preferida de Yuki.
- Então quer dizer que você desistiu de seu relacionamento tranqüilo com o Luck pra viver emoções e incertezas com o Ian?
- Sim. Mas as vezes sinto falta do Luck, as vezes me sinto outra pessoa com o Ian. É tudo tão confuso.
- Falando sério. O que você sente por eles?
- Eu os amo, Laura. Amo os dois.
- E ainda assim está em dúvida quanto ao que fazer?
- É... é isso.
Laura se aproximou de Yuki, olhou bem em seus olhos e disse:
- Sinto em te dizer, mas isso não é amor. Quando é amor de verdade não há dúvidas. Seu coração não pode ser ocupado da mesma forma por duas pessoas, meu bem.
Diante da constatação de Laura, Yuki pressionou os lábios, ameaçando chorar, mas respirou fundo e não conseguiu mais encarar a amiga. Sabia que ela estava certa. Sabia que teria de abrir mão de um dos dois, antes que enlouquecesse, ou os perdesse de uma vez.
- Não comece a chorar, você sabe que não sei consolar as pessoas. Vem comer e esquece um pouco isso por enquanto.
Laura serviu o jantar e Yuki comeu em silêncio, pensativa e visivelmente distraída. ‘Talvez eu tenha sido realista demais. Mas é melhor assim’, pensou Laura.
Ela sabia do que estava falando. Já esteve nessa situação. Mas na época não havia ninguém para lhe dizer nada disso. Não a tempo de salvar alguma coisa...


Surpresa pra quem gosta da Yuki e também da Laura. As duas na verdade são grandes amigas xD E agora tenho que arranjar uma forma de continuar a história, mas vai demorar um pouco.
Quero voltar a escrever mais textinhos isolados, então pensarei no futuro das duas mais pra frente ;]

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domingo, 4 de julho de 2010

Yuki (parte 2)


Yuki estava sentada na grama, tentando se concentrar no livro que lia, apesar de sua cabeça estar longe e o coração meio descontrolado.
De repente Ian apareceu do seu lado, vindo de não sei onde. Trazendo uma florzinha roubada de algum jardim próximo, no melhor estilo ‘romântico vagabundo’.
Aí sim ela perdeu de vez a concentração. Sem dizer nada ele lhe deu um beijo suave e demorado. Ian era assim, chegava sempre de surpresa. Foi exatamente assim que chegou em sua vida.
Os dois conversaram por algum tempo, mas ele logo se levantou para ir embora. Era isso que a deixava meio assim, ele sempre ia embora rápido...
Se fosse Luck... Ah, Luck. Ficava lembrando dele, toda hora, e isso aumentava sua culpa. Insistia em comparar os dois mesmo sabendo que isso não era certo.
Luck era calmo, chegava e permanecia ao seu lado até cansar. Sabia ler suas expressões e sentimentos com um só olhar. E mesmo assim ela o trocou por Ian, meio sem saber por que, mas a vida era mais diferente ao lado dele. Nunca sabia quando ele chegaria, o que faria, pra onde a levaria. Ian demonstrava amor das formas mais diferentes, mas nunca ficava tempo o suficiente para conhecer e interpretar Yuki.
As vezes ela morre de vontade de ligar para Luck. Pra dizer o que?
“Preciso conversar com uma pessoa que pode me ajudar e me fazer cair na real. Vou visitá-la hoje anoite” – decidiu ela.

Continua...


Atendendo a pedidos, Yuki está de volta e toda confusa. Também... entre dois amores, quem não ficaria? Ela agora vai procurar uma amiga em busca de apoio ou até mesmo um sacode. Surpresas vem por aí ;]
Achei que a imagem deu certinho. À esquerda o Luck certinho e previsível e à direita o Ian, imprevisível e doidinho.
Terça posto a continuação

xD


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quinta-feira, 1 de julho de 2010

Indicação de livro - Participação especial


Todos os frequentadores do blog já conhecem a sessão de indicações de livros e filmes, certo? Pois bem, para diferenciar um pouco, convidei o Gabriel, dono do blog parceiro do Teen Spiritx: http://criticazzcrazy.blogspot.com/ para fazer um post de indicação aqui. Chegado numa boa leitura, como eu, ele topou e aí está a crítica dele:
Livro escrito por Scot Westerfild.
A Gabi me emprestou esse livro, já que eu estava sem nada para ler. Brigadão Gabi =D
Poucos já pensaram da onde vêem as coisas como o jeito de usar o boné, o modo diferente de usar um calça, entre outras coisas deste tipo.O protagonista da história não é um desses que foram os primeiros, mas ele é um dos que acham esses primeiros.E ao cometer um pequeno erro de chamar uma inovadora (que são essas "primeiras pessoas") para uma reunião, começa uma aventura que ele nunca esperaria ter.Mandy, sua chefe, marca um reunião particular entre eles três, mas na hora marcada há um grande problema, que apenas Hunter e Jen podem ir atrás, sem darem muitas informações para outras pessoas.Dentro dessa confusão toda é criada uma nova classe de pessoas na piramide social, e Hunter vai conhecer o mais lindo tênis de todos os tempos, que todos nós já vimos, mas não ele por completo, só parte dele em cada tênis diferente.
Um livro que de cara não dei nada para ele, mas me apresentou bem mais do que aparenta.Gostei da aventura, achei diferente das coisas que eu sou costumado a ler, me fez prestar mais atenção nas pessoas ao meu redor.O ponto fraco, foi o final, achei que poderia ter dado muito mais do que deu, ficou muito "sem sal".
Mas não me arrependo de ter lido, muito muito mesmo interessante.xD
Gabriel Mariz
Eu, Gabi, já li esse livro e também recomendo. Ele consegue fazer você mudar sua visão sobre as pessoas e seus estilos
Agradeço ao Gabriel pela participação.
Vocês podem conferir outras críticas a livros e filmes no blog dele, citado no início do post.
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PS: em breve teremos mais Yuki e Laura por aqui. Aguardem xD

sábado, 26 de junho de 2010

Formas de viver


Você vive alguns anos, toma alguns tombos e acha que isso é o suficiente para ser forte. Não é.
Nunca as lições aprendidas são suficientes pra te assegurar de que jamais se machucará de novo. As pessoas sempre mudam suas técnicas. O mundo sempre dá um jeito.
E há tantas novidades por aí que, apesar da sua suposta esperteza e inteligência, dia a dia você fica obsoleto. E dessa forma é fácil se sentir perdido.
Mas adaptáveis que somos, tiramos tudo de letra, nem que pra isso façamos uso de artifícios mágicos, tal como falsa confiança e aspirações duvidosas. Sempre em busca da felicidade, essa coisa que escapa tão facilmente das nossas mãos, para se esconder nos lugares e nas sensações mais simples. Sempre depositando nossas esperanças no amor, que as vezes é lindo, as vezes é doloroso, mas faz parte da vida. Faz parte.
São vários caminhos, várias surpresas e alguns clichês. Há vários manuais de como viver bem, mas não servem de fato. Viver, na verdade, é fácil, quando você aprende a fechar os olhos e os ouvidos para os outros e passa a confiar em si mesmo. Aguça os sentidos e aprende a absorver apenas aquilo que há de melhor no mundo. E aposta nos próprios sonhos, se arriscando quando necessário e simplesmente esquecendo que as vezes sente medo.
Não basta aprender apenas com as piores situações, pois as melhores são capazes de ensinar ainda mais.

(Gabriella Avila)


Me pediram desesperadamente, via twitter, pra postar hoje hsuahsua (brinks, não tão desesperadamente ;p)
Aqui está mais uma reflexão da vida. Não há como dizer que algumas pessoas vivem errado, não cabe a ninguém avaliar isso. Mas um forma muito boa é essa citada no texto, aproveitar tudo que puder, absorver e abstrair o máximo o melhor dela. As vezes é difícil, as vezes é fácil.

Ah, adorei o comentário anonimo do último post, perguntando sobre a Yuki. Ela vai voltar sim. Surpresas estão por vir, pois eu tive uma ótima idéia \o

beeijos e continuem acompanhando minhas reflexões e minhas personagens doidas xD
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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Ressaca de Laura


O sol começava a nascer e Laura estava sentada embaixo do chuveiro, tremendo a cada gota de água fria que caía sobre ela. De roupa e tudo, e maquiagem borrada de forma dramática. Parece mentira, ontem ela estava linda, em seu vestido preto e botas sem salto, virando, animada, doses e mais doses de vodka, tequila, pinga ou qualquer coisa que desça rasgando. E agora era apenas decadência, ensopada.
Cabeça explodindo, em partes pela ressaca, outras pela culpa implacável. E a partir daí começava a pensar o porquê de tudo aquilo. Era sempre a mesma coisa.
Talvez ela tenha dançado em cima da mesa, ou derrubado bebida em alguém. Mesmo que tenha se divertido, não consegue lembrar. E sob esse ponto de vista as coisas começam de fato a não fazer sentido. A diversão parece tão volátil quanto o álcool.
Depois de risos e brincadeiras de bêbado, o que sobra é uma maldita dor de cabeça e a boca seca como um deserto. São os olhos fundos e essas reflexões.
Laura saiu do banho e enquanto desembaraçava os cabelos, pensou em dizer o famoso ‘Nunca mais bebo’, mas tinha consciência de que esse discurso convence menos do que o tal de ‘Ano novo, vida nova’.
Bastava dormir umas 200 horas e estaria pronta pra outra. Afinal, não é apenas um copo com algo destilado, fermentado, que seja. É uma pequena possibilidade de fugir, nem que seja um pouquinho, da realidade estática das coisas. E é uma forma fácil de perder o controle, mas também de se arrepender depois, fato.
No fim ela vai ficar pensado naquilo, brigando com suas idéias contradições. Mas esquecerá de tudo no próximo porre.


(Gabriella Avila)
Laura está de volta, dando a louca. Experiência própria, essa é a arte imitando a vida. Se tem uma coisa tensa é ressaca.
Claro que a Laura não é uma alcólatra. Ela só curte umas biritinhas de vez em quando ( me identifico)
enfiiim...
Essa eh a centésima postagem do blog \o
bem conveniente pra semana em que ele faz 1 ano =D
Ah, mais uma vez obrigada a todos que dão uma força aqui no Teen Spiritx, é uma alegria imensa receber os elogios de vcs =D
;**

domingo, 20 de junho de 2010

Encantamento


Eis que o encantamento acabou. Seu sentimento era como uma poça d’água, que não sairia do lugar nem se pudesse. E a água evaporou.
Se o mundo fosse um lugar justo tudo daria certo e terminaria com um final feliz. Mas não é.
Perdendo noites de sono pensando num futuro incerto demais. Cruzando os dedos e desejando que as coisas comecem a acontecer. Não funciona assim...
E por fim você desiste, mesmo querendo tentar, e quem sabe com um fio de esperança. Um fio com um nó no final e nada além disso. E vai acabar descobrindo que ter desistido antes seria muito melhor do que perder tanto tempo com alguém que já pertence a outro.
Pois não há muito a se fazer quando uma garota decide que já está apaixonada.
(Gabriella Avila)
Não quero comentar esse texto, pra não piorar as coisas ;]
Oww, o blog fez 1 ano nessa ultima quarta feira (dia 16) e eu nem me lembrei oO
Muito atenta, sempre :P
Bom,
PARABÉNS, TEEN SPIRITX =D
vc é a surpresa da minha vida. Meu cantinho na internet, onde eu posso desabafar sobre as pequenas e grandes coisas da vida através dos textos que eu amo escrever =)
Obrigada a todos que visitam e curtem ^^
e é isso aí
;**

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Indicação de livro e filme

Memórias de uma gueixa
2 indicações numa tacada só! Há alguns dias comprei esse livro numa promoção da submarino. Já havia assistido o filme, mas sempre quis ler, pois quem me conhece ou por acaso acompanha o blog deve saber que eu tenho uma queda por cultura oriental...
Pois bem, vou começar com o livro. Tudo nele encanta. Desde a capa até a história, um romance envolvente e simplesmente lindo. Na história, a pequena Chiyo(9) e sua irmã Satsu(15) são vendidas pelo pai, um pescador humilde que não tem mais como sustentá-las.
Chiyo tem surpreendentes olhos azuis-acinzentados, que chamam a atenção logo de cara por não serem comuns entre os japoneses. Graças
a essa beleza incomum ela é comprada por uma okiya (uma casa de gueixas) e sua irmã, por não ter nada de muito atrativo, acaba sendo vendida a um prostíbulo.
Logo ao chegar, a poderosa gueixa Hatsumomo se volta contra ela, invejando sua beleza. Hatsumomo passa a atazanar a vida de Chiyo de todas as formas.
E coisas surpreendentes acontecem na vida da garota, que em alguns anos vira uma linda gueixa e passa a a se chamar Sayuri (relaxa, isso não é spoiler, o próprio nome do livro diz q ela é uma gueixa ;P)
Mas não é só isso. Além de toda a história, o livro ensina muito sobre alguns aspectos culturais japoneses, ensina que gueixas não são prostitutas, como erroneamente se pensa e apresenta fatos históricos de forma muito real, como a 2ª Guerra mundial e invasão dos EUA ao Japão, pela visão dos civis japoneses.

Trecho do livro:
"Mas agora sei que nosso mundo não é mais permanente do que uma onda subindo no oceano. Quaisquer que sejam as nossas lutas e triunfos, qualquer que seja o modo como os experimentamos, em breve todos fundem-se numa coisa só, como a tinta aguada de uma aquarela num papel"
Quanto ao filme, fiquei impressionada em como é fiel ao livro. Claro que corta algumas coisas, não é fácil fazer um filme totalmente igual ao livro. Mas a história é muito bem representada, com destaque a atriz Li Gong, que interpreta a dissimulada Hatsumomo e a pequena Suzuka Ohgo , que faz Chiyo ainda criança.
Outras coisas que chamam a atenção no filme é a excelente fotografia, que usa lindíssimas paisagens japonesas, e a delicada trilha sonora.
Melhor fala do filme:
"Todos os passos que dei até hoje foram pra chegar até você." Sayuri Nitta
Sério, vale muito a pena. Indico de olhos puxados...digo, fechados. ;p
;**

PS: A história é ficticia, mas o autor Arthur Golden teve a ajuda de uma gueixa real, que viveu naqueles tempos e contou a ele muitas de suas histórias.

sábado, 12 de junho de 2010

Dia dos namorados

Por que você ama quem você ama?

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não-fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta.

O amor não é chegado a fazer contas, não obedece a razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo.

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

Então que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não tem a maior vocação para príncipe encantado, e ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita de boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara? Não pergunte para mim.

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos tem às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!

Mas ninguém consegue ser do jeito do amor da sua vida!


(Martha Medeiros)

Eu gostaria muito de poder escrever um texto bonito pro dia dos namorados, mas não tive tempo e, confesso, nem inspiração =/
Mas eu adoro esse da Martha. É divertido e real xD

Quem frequenta o blog com certeza notou a mudança no layout e tals neh? eu queria fazer uma coisa melhor, mais personalizada, mas sou meio porta com essas coisas, entao o que saiu foi isso. Eu particulamente curti. Se alguém quiser dar opinião nos comentários, fiquem a vontade =]

;*
Feliz dia dos namorados =]

terça-feira, 8 de junho de 2010

Despedida de Laura



Mais ou menos 9:30 da manhã. Os raios de sol entravam intensamente no quarto, e Laura constatou, irritada, que esquecera de fechar a janela de fora, a que deixa o quarto escuro. Apesar de ter sido acordada cedo num domingo, o clima do quarto estava ótimo. Assim que sentou na cama, uma coisa lhe chamou atenção: um raio de luz incidia diretamente sobre um porta-retrato azul que estava em cima da cômoda. A fina camada de poeira cobria a foto de um garoto carregando uma garota nas costas. Ambos sorriam, felizes. Eram Laura e Klaus.
Klaus era o melhor amigo de Laura. A melhor pessoa que ela já conheceu. Era lindo. “O mais lindo do mundo”, ela costumava dizer. Ele sabia tudo de sua vida, sabia tão bem que Laura as vezes se sentia uma personagem criada por ele.
Olhando para a foto ela se lembrou do dia em que Klaus se foi. Ele odiava clichês e no dia de seu enterro, o maior deles aconteceu: choveu. Claro que alguém sussurrou que o céu estava chorando. Laura esboçou um meio sorriso, achando graça e imaginando o que ele diria se estivesse ali. Talvez estivesse, quem sabe?
Durante a cerimônia ela não prestava atenção. As palavras do padre soavam distantes e ela só
queria ficar sozinha com o que restara de Klaus. Uma lápide fria. ‘Como a morte é injusta ao transformar pessoas radiantes em lápides frias.’ pensava ela.
Por fim as pessoas começaram a ir embora, mas ela não iria com elas, precisava despedir-se dele.
Laura ajoelhou em frente ao túmulo, já ensopada da chuva. Tremia de frio, mas não ligava. Parada ali, encarando o nome de Klaus gravado no mármore, lembrou do dia em que estavam sentados no deque da praia, com os pés para fora, tocando a água morna do mar. Ela encostou a cabeça em seu ombro enquanto ele passava os dedos por seu cabelo já embaraçado pela maresia. Klaus sussurrou em seu ouvido:
-Laura?
- Oi... – ela respondeu baixinho, com os olhos fechados.
- Promete que nunca vai me esquecer? – disse ele, e sua voz tremia um pouco.
- Não seja bobo Klaus... – disse ela, achando graça.
- Falo sério. Eu nunca te falei, mas meu maior medo é ser esquecido...
Notando o tom sério de sua voz, ela levantou a cabeça e olhou em seus olhos acinzentados. Viu ali uma fragilidade nunca antes vista, e comovida respondeu:
-Claro que não, não esquecerei.
- Mesmo se eu morrer?
- Mesmo se você virar pó.
Ele sorriu e lhe deu um beijo na testa.
Lembrando daquilo, lágrimas escorreram pelo rosto de Laura, mas ela sorriu, e sussurrou:
-Seu bobo, como poderia esquecê-lo? Sei que você não esta mais comigo, e você não sabe o quanto isso dói. Mas não tenho como te esquecer. Como conseguiria? O que faria com as nossas lembranças? Não posso, não quero e nem conseguiria me livrar delas. São parte de mim e me completam. Não te esquecerei, tá bom? Nem morta!
Opa, desculpa – finalizou ela, mordendo a língua como sempre fazia quando falava alguma besteira.
Nos dias seguintes em que a tristeza a consumia, todos tentavam convencê-la de que Klaus agora era passado, o que era um erro.
Pois muitas coisas para Laura eram passado. Mas Klaus nunca seria. Na verdade ele era seu passado, é seu constante presente e o futuro de seus pensamentos, pra sempre.
Várias pessoas deixaram Laura por vontade própria, mas Klaus não. Ele foi embora pra longe, longe mesmo, levando os segredos dela.
Mas de alguma forma ela o tinha ali, sorrindo para ela.
“Nem se você virar pó.” Disse, soprando o pouco de poeira no porta retrato.


(Gabriella Avila)

Mais uma da série "Laura" xD
Eu nunca enterrei um amigo, nunca perdi ninguém importante, e nem quero. Mas já vi várias vezes isso acontecer, e sempre me pego pensando nesse sentimento de perda. Já escrevi sobre ele várias vezes, parece fácil. Mas não sei se saberia lidar com ele. Mas a Laura sabe. Ela sabe de coisas que eu não sei, mas vou aprender um dia ;p

Po, esse fim de semestre tá tenso hein.. trabalhos acumulados, uma loucura... to até meio perdida.
Mas espero nas merecidas férias que já estão chegando ter inspiração suficiente pra escrever e postar bastante aqui ^^

;*

sábado, 5 de junho de 2010

Amadurecimento precoce



E nada mais é como era antes. Aquelas velhas brincadeiras não nos deixam mais descontraídos. Aquelas velhas brincadeiras nada mais são que velhas brincadeiras. Brincadeira de curumim. Nada mais de esconde-esconde, pega-pega, agora só se for pra pegar em outras coisas. Bons tempos.
Tempos aqueles que éramos inocentes. Tempos que não tínhamos aderido à revolução. Onde as coisas erradas que fazíamos, no máximo, ficávamos de castigo e levávamos uma ou outra palmadinha. Agora mudou. As coisas que fazemos de errado estão ficando mais sérias.
Agora estamos também com problemas maiores, nada mais de se preocupar com a bola que furamos, nem com o carrinho do nosso amiguinho. Preocupamos-nos em não quebrar corações, nos preocupamos em não quebrar nosso coração. Preocupamos-nos em buscar a tal famigerada felicidade.
Queremos cada vez mais amadurecer, mas aquela ânsia que corrompe nossas mais profundas artérias ainda nos machucam muito quando lembramos do passado. Pra que existe passado? Ora mais, sem um bom passado, não conseguiríamos levar adiante nossos planos para o futuro.
Amadurecimento precoce, na minha época crianças de doze anos pensavam em brincar e sair correndo na rua. Amadurecimento precoce. Nessa idade hoje em dia, falam de amor eterno. E lá sabem o que é o amor? Lá sabem quais são suas contra-indicações? Lá sabem qual remédio tomamos para nos curarmos?
Amadurecimento precoce. Aquele que destrói muros de inocência, e cada vez mais, destróis pensamentos inocentes.

Texto escrito por: Ícaro Uther
http://aartedaprolixidade.wordpress.com/

Tava dando uma pesquisada sobre Amadurecimento precoce, pra um trabalho de sociologia, e achei esse texto. Texto bonito do jeito que eu gosto. Como eu ando meio sem tempo pra escrever, facul sugando meu tempo e inspirãção com milhares de trabalhos, tive que apelar pra outro texto.
Mas em breve voltaremos as atividades normais

;**

terça-feira, 1 de junho de 2010

Kodama 2010

Hoje vou falar sobre um evento que aconteceu nesse ultimo final de semana e eu adoro: o Kodama.
O Kodama costuma reunir, em um fim de semana, num espaço enorme pessoas que curtem todo o tipo de cultura japonesa, desde a cultura Pop até a tradicional mesmo. A galera que frequenta geralmente curte animes, mangás, J-Pop e etc.
O que rola lá afinal? De tudo um pouco: salas com campeonatos de games, exibição de filmes, doramas, clipes e tals, jogos de RPG, animekê, concursos, apresentações, barracas com produtos pra vender, oficinas, cosplays... opa, cosplays, a parte que eu mais gosto \o
Cosplay, pra quem não sabe ou nunca ouviu falar, é uma pessoa se fantasiar de algum personagem, seja de desenho, filme, série. Vale tudo, até criar o próprio personagem. Eu pessoalmente me amarro em fazer isso.
Os cosplays são sempre assediados pela galera, que adora tirar foto junto e conversar sobre o personagem. No Kodama a galera capricha nas fantasias, deixando algumas realmente indênticas a original
.
Esse é meu 4º ano de evento e o cosplay da vez foi de Tifa Lockhart, do game Final Fantasy. Como sempre fui acompanhada da minha brother Pri, que por sua vez fez cosplay de Rinoa, do mesmo game. E uma novidade foi a companhia do Vasco e do Gui no 1º dia, que apesar de pequenas tretas nos divertiram bastante.

O que tem sido motivo de reclamação é que a cada ano o Kodama fica mais caro. E muitos dizem que o nível está caindo.
Bem, em relação ao preço eu concordo. Mas quanto ao nível, acredito que quem faz o evento são as pessoas. Claro que as atrações dão um quê a mais né? Cabe a organização cuidar pra que melhore a cada ano, e sei que eles conseguem fazer isso.

O que mais gosto no Kodama, além dos cosplays, é o clima descontraído de amizade e brincadeira que rola. Em 4 anos de observação me dei conta que no Kodama muitas pessoas se soltam, ficam mais livres pra ser e fazer o que não podem no dia a dia. Claro que tem uns que extrapolam, mas não faz mal poxa.

Vou encerrar o post com a foto do meu cosplay.
;**




quarta-feira, 26 de maio de 2010

1 ano de namoro


Mas jáá??
É, já =DD

Quero chuvas frias que te façam rir e nos divirtam. E sol escaldante que complementem o calor entre nós. E filmes ruins, bons, qualquer coisa que nos faça perder tempo juntos...
Quero que você nunca perca seu sorriso, esse mesmo que eu adoro. E que seus olhos nunca percam o brilho ao me olhar, deitada ao seu lado. Que seus braços nunca percam a habilidade de, ao me cercarem, permitirem que eu me desmanche em teu abraço. E que suas costas sejam sempre fortes pra me carregar pra onde quer q seja.
Quero que nossa vida passe devagar e intensa, e que as oportunidades de curti-la não nos escapem...
E por mais que eu não acredite em pra sempre, sempre vou te amar, da maneira que for. Sentimento verdadeiro não se contesta.

(Gabriella Avila)

Não tenho muito a dizer além do que já disse a ele.
Felicidade é pouco pra descrever como me sinto completanto um ano com o Vasco.
=D

Gaste seu amor. Usufrua-o até o fim. Enfrente os bons e os maus momentos, passe por tudo que tiver que passar, não se economize. Sinta todos os sabores que o amor tem, desde o adocicado do início até o amargo do fim, mas não saia da história na metade. Amores precisam dar a volta ao redor de si mesmo, fechando o próprio ciclo. Isso é que libera a gente para ser feliz de novo.
(Martha Medeiros)

;**
Desculpa a falta de postagens. Criatividade me falta no momento =/

segunda-feira, 17 de maio de 2010

A espera de Laura



Laura estava deitada de bruços no tapete felpudo, fumando um cigarro de cereja que nem gosto de cereja tinha e folheando distraidamente uma revista qualquer, enquanto se perguntava porque o mundo é um lugar tão escroto, quando na verdade tem potencial pra ser bem melhor do que isso...
Deitada ali ela esperava que alguém encontrasse seus sonhos perdidos por aí e gentilmente os devolvesse. Esperava também que as pessoas queridas, também perdidas pelo caminho, reaparecessem em sua vida.
Seus pais insistiam em ligar e oferecer dinheiro pra que ela se sentisse mais feliz. Eles não entendiam que pra ela felicidade não dependia de dinheiro, e sim de estado de espírito.
Laura sabia que era diferente. Mas não sabia ao certo o que a diferenciava das outras pessoas. Quem olhasse, de cima a baixo como geralmente fazem, acharia que eram seus cabelos com luzes roxas ou os pulsos e tornozelos tatuados. Mas na verdade ela era feita de idéias e planos. Aqueles rabiscos desenhados cuidadosamente em seu corpo na verdade são marcas de momentos. Ela precisa deles pra sempre lembrar de suas fases, pois apesar de estar em constante mudança, ela gosta de ter marcado quem fora outrora.
A espera estava entediando-a. Ela sabia que estava errada em permanecer largada ali, ao invés de ir atrás de seus problemas e enfrenta-los com coragem. O problema é que Laura não sabia por onde começar.
Ninguém sabe...

Gabriella Avila



Ahh a Laura. Ela existe (na minha cabeça) desde o ano passado, e entre muitas coisas q ela espera, uma delas é ser mostrada aqui do blog.
A Laura tem um pedacinho de mim. Tem um pouquinho do que eu quero ser xD
Gosto dela, de verdade. Sei lá, ela é um pouco doida ;p
Mas infelizmente não consegui concluir o texto de um jeito melhor.
Talvez um dia eu escreva mais sobre ela. Talvez não consiga.
Ninguém sabe...


;**

PS: To super feliz com o nº de seguidores crescendo. É aos pouquinhos, mas tá ótimo. Obrigada, gente xD

sexta-feira, 14 de maio de 2010

NÃO MORRI

Ainda.
Faz um pouco mais de uma semana que não posto textos.. Na verdade eu passei essa semana inteira 'doente'. Uma puta dor nas costas estragou alguns planos que eu tinha pra Maio, mas tudo bem, a vida segue e já tô melhorando (apesar de ainda não saber as causas)
As coisas estão começando a apertar pro meu lado.. Já tenho 3 trabalhos na facul, na próxima próxima semana tenho mais 2 provas, preciso ler um livro que não quero, preparando meu cosplay pro Kodama e contando os dias pro aniver´sario de 1 ano de namoro.
Olhando assim, é muita coisa!
E eu ainda inventei de voltar a estudar japonês. Tem gente que me acha doida por isso, mas po, deixa meu hobbie xD
Mas quero voltar com textos novos. To trabalhando em um texto lindo de níver de namoro, buscando meu lado romântico em qualquer lugar válido.
To procurando também saber como funciona essa coisa de direitos autorais sobre blogs, me interessa bastante e se alguém souber mais informações, não hesite em me avisar ;)
Então, em breve, estarei aqui de volta a ativa.
Não desistam de mim, vcs que acompanham meu blog ;p

beeeijo

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Espécies




Pescar peixes é, na verdade, privá-los da liberdade, usando uma falsa ilusão de sobrevivência. ‘Mas peixes não pensam’, argumentarão alguns. Exatamente! Não pensam, não amam... e por conta disso são mais livres do que nós. O fato de sermos dotados de razão e emoção não nos faz a melhor espécie. Pelo contrário, nos torna a mais problemática de todas elas.
Somos animais, que apesar de toda suposta inteligência, a cada dia que passa parecemos esquecer de como viver por conta própria, apenas dependendo de máquinas e manuais.
Vivendo como cães, em busca de qualquer sinal de afeto. Como gatos, acostumados com a comodidade. Como cobras, passando por cima mesmo...
E acabando como peixes dentro de um aquário: andando em círculos e batendo a cabeça nas limitações tranparentes.
(Gabriella Avila)


Pois é, a verdade é que cada dia que passa eu vejo os seres humanos como verdadeiros animais. Estranhos e bizarros. Sem generalizar (ou as vezes até generalizando mesmo)
As vezes a gente para pra observar como as coisas estão e vê que tá tudo errado, tudo ao contrário, indo de mal a pior.
Como proceder?
;**

segunda-feira, 26 de abril de 2010

11 meses

Faz tempo que não posto comemoração de meses... faz tempo que não converso no meu blog, só posto textos, não falo muito de mim.
E hoje me peguei meio reflexiva. Na verdade aprendi a refletir mais sobre as coisas de uns tempos pra cá. Aprendi a desenvolver uma melhor capacidade de argumentação e critica.
Entre várias mudanças que aconteceram comigo, muitas delas foram nesses últimos 11 meses, pois tive ao meu lado, constantemente, fazendo chuva ou sol, noite ou dia, um amor. Um certo homem, um certo tigre que escutou pacientemente minhas idéias loucas e choros desnecessários. Que compartilhou comigo sua vida, seus amigos, suas histórias... que confiou a mim seu coração, que eu guardo com o maior cuidado do mundo, como se fosse o meu. Que me fez rir e até chorar sem querer.
E tantas outras milhares de coisas que aconteceram não só nesses 11 meses, mas a uns 2 anos no mínimo. Desde quando eu era uma quase-nada e de repente passei a ser alguém importante pra outra pessoa.
O tempo têm passado muito rápido, e quanto mais passa mais eu gosto. Mais eu entendo como se faz um relacionamento. Como é ter alguém pra contar o dia e conversar sobre os mais diferentes assuntos. Como é olhar pros olhos de uma pessoa e ver mais do que alma. Ver sentimento. Amor, pra ser mais específica.

Te amo, e é isso.
;**

domingo, 25 de abril de 2010

Pense



Pense. Não há necessidade de ser cruel e brincar com os sentimentos dos outros só porque já fizeram isso com você. Esse desconto não é algo saudável e as vezes não faz nenhum sentido se você já superou as mágoas vividas. Se você se lembra do quanto sofreu, não deveria desejar isso pra mais ninguém porque essa agonia é capaz de desestruturar idéias e se não sabemos o nosso próprio limite, como vamos saber o saber o limite dos outros? Não, testar não é a resposta, pois efeitos colaterais quase nunca são coisas boas. E dependendo de sua intensidade, voltam a atingir que os provocou.
Se a infelicidade alheia é combustível para a sua própria satisfação, repense seus conceitos. E perceba que felicidade gerada assim não dura muito tempo. Se quiser ser malvadinho, seja, mas não envolva outras pessoas.




Isso não é bem um texto, é mais um desabafo que escrevi num momento de revolta com outras pessoas. Porque existem muitas coisas desnecessárias.
Não sei mais o que escrever, pois hj eh domingo e eu to completamente endomingada :P
então só

;**

terça-feira, 20 de abril de 2010

Brasília




Brasilia, capital do país, mesmo que as vezes não pareça. Centro do poder e, conseqüentemente, da loucura. Terra de homens engravatados com muito dinheiro nas mãos e pouca idéia na cabeça. Mas com um céu que é capaz de se sobrepor a tudo. Tudo.
Onde os sonhos repousam no concreto quente. O ar é seco e respirar bem é só pra quem já está acostumado. Tudo é longe, escondido. Mas cada lugar e cada coisa contam uma história.
Assim ela foi construída e continua crescendo a cada dia. Sentindo o peso da idade e vivendo de caos em caos. Mas sempre linda, de encher os olhos de quem vem e de quem mora aqui. Eu amei Brasília assim que nasci e a conheci. E amo cada vez mais, quando me vejo minúscula, caminhando por suas enormes avenidas e deitando na grama de seus parques. A cada seca, a cada chuva que cai e faz chiar o asfalto. A cada pôr do sol único, que colore o céu e meus olhos nos tons mais diferentes.
Gabriella Avila


Hoje escrevi sobre a minha cidade que tá fazendo aniversário. Apesar dos muitos pesares e escândalos, eu a amo e ela faz parte de mim xD
A Ilha da Fantasia onde tive sorte de nascer e crescer.
Parabéns Brasília, 50 anos de muitos
espero estar viva pro teu centenário (até lá o conceito de cidade planejada já foi por água abaixo!)

;**

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Yuki (parte 1)


O tempo fechou lá fora. E dentro do colégio também assim que Lara saiu da sala e viu Lucas parado na outra ponta do corredor. Já era fim de tarde e a maioria dos alunos já havia ido embora.
O silêncio foi quebrado pelo barulho do salto baixo da bota de Lara batendo no chão enquanto ela caminhava a passos lentos. Mantinha a cabeça baixa de forma que o cabelo liso e comprido tampasse seu rosto. Sentia que seu rosto branco como neve ficava vermelha de vergonha. Ela sabia que um dia eles teriam que conversar, mas agora não se sentia preparada pra isso.
Quando passou por Lucas, ele segurou sua mão. Ela parou e se virou devagar. Tinha medo de olhar seu rosto, sua expressão. Mas ele aparentava estar tranqüilo. Sério como sempre, mas tranqüilo.
- Lara, podemos conversar?
- É... tem que ser agora? – ela perguntou baixinho, a voz quase sumindo.
- De preferência. Você tem fugido de mim.
- Não é bem isso... Bom, na verdade é. Desculpe Lucas, eu não sei o que te dizer – disse ela, sendo o mais sincera possível.
Ele a puxou delicadamente, encostando-a na parede, ao lado dos armários, por coincidência o mesmo lugar que eles se beijaram pela primeira vez. Ela manteve a cabeça baixa enquanto ele se apoiava na parede, fazendo com que seus braços ficassem ao redor dela.
- Diga apenas a verdade. O que houve entre você e o Ian? – perguntou ele, mantendo a tranqüilidade.
- Ele... nós... – ela gaguejou, visivelmente aflita – Eu gosto dele. – disse por fim.
- Você só pode estar brincando – ele ironizou.
- Você sabe que eu não brinco com sentimentos – disse ela olhando para os lados, procurando uma forma de fugir dali.
- Yuki* - ele a chamou pelo apelido carinhoso – E quanto a nós?
Tudo o que ela pôde fazer foi abraçar-lo. Passou os dedos pelo cabelo curto e arrepiado dele e sussurrou, com a voz embargada:
- Me desculpe, Luck*. Me desculpe...
Ele retribuiu o abraço, mas se soltou rapidamente. Passou os dedos pelo delicado rosto da garota e olhou-a nos olhos, dizendo:
- Eu te desculpo, Yuki. Mas ainda te amo. Saiba disso. Não se esqueça disso. – e despediu-se dando-lhe um beijo na testa.
Assim que ele saiu, ela desabou, sozinha no corredor, sem saber se chorava, gritava ou corria atrás dele.
“De todas as pessoas – pensou Lara, cheia de culpa – Luck é o que menos merece ser magoado. Ele era a minha verdadeira sorte. O que eu fiz?”
- Me desculpe... Luck – ela sussurou mais uma vez.


CONTINUA...

*Yuki - neve em japonês
*Luck - sorte em inglês

Pois bem, comecei essa história ano passado e um dia desses me deu vontade de continua-la. O enredo parece meio clichê, mas tenho uma coisa pela Lara (a Yuki), é uma personagem que eu criei que carrega um pouco de alguns sentimentos meus.
Pretendo postar as continuações da história semanalmente.
Bom.. só xD

:**

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Indicação de filme



Hoje na aula de Sociologia, na faculdade, assisti a um filme alemão chamado A onda. O filme é bem antigo e ganhou um remake no ano passado. A história começa quando um professor vai dar aulas sobre Autocracia a uma turma de ensino médio durante uma semana. Ele propõe uma dinâmica de simulação de um governo ditatorial. Se propõe a ser o líder, estabelece um uniforme para os alunos e regras. Os alunos se empolgam com a idéia e criam um símbolo, uma saudação específica e batizam o movimento de “A onda”. (Nesse ponto do filme tudo me lembrou a organização da doutrina nazista)
O fato é que o grupo começa a levar as ideologias e questões trabalhadas em sala muito a sério, chegando a ultrapassar os muros da escola e causar certos problemas.
Quando o filme acaba, somos levados a nos questionar várias coisas, como os prós e contras de um governo que impõe regras que devem ser rigorosamente seguidas (acredite, há prós) manipulação de grupos, e a importância de algum tipo de referencial em uma sociedade, principalmente para os jovens.
Enfim, só assistindo pra entender. Apesar da temática ser bem séria, o filme não é nem um pouco chato. Eu e grande parte da turma indicamos ;)
(Agora tenho que fazer uma resenha ;P tudo na facul eh resenha)

;**

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Exatas x Humanas



Nunca fui uma pessoa muito exata. Na química, não entendia as reações calculadas no papel, quebrar e rearranjar moléculas, coisa e tal. A matemática nunca foi capaz de me provar nada com seus teoremas. A física até conseguiu me explicar algumas coisas, das quais até já me esqueci...
É que me entendo melhor, muito melhor, nas ciências humanas. Estudar pessoas, relações. Uma atmosfera aonde as reações são práticas e geram até sentimentos. Os teoremas são resultados de experiências de vida e não vêm somente da ponta do lápis. E tudo que se aprende, se entende e é difícil esquecer.
É descobrir coisas subjetivas, que volta e meia mudam de lugar. Nada é perfeito, visto que os próprios seres humanos não são. É preciso mais do que números. Sim, palavras. Escritas faladas...sussurradas, gerando reações explosivas, teoremas loucos e ‘inexplicações’.
Nada exato, mas tudo certo da forma que é.

Gabriella Avila

Escrevi esse pequeno texto na empolgação inicial. Claro que ainda estou empolgada, mas não da mesma forma que na primeira semana. Cai na normalidade. Mas não é ruim não xD
Enfim, to começando a pensar em uma histórinha, baseada em um texto que escrevi ano passado. Se der certo, vou postar-la semanalmente =D

Vou deixar meu twitter aki de novo pra quem se interessar em me seguir:


beijo
:*

quarta-feira, 31 de março de 2010

Infância



O bolo de chocolate da vó, o sorvete que era vendido na esquina, a sopa de letrinhas que a mãe fazia. O cheiro de bebê da nova irmãzinha, o incenso aceso no corredor. A canção de ninar doce e suave...
São exemplos de coisas que quando sinto o gosto, o cheiro ou escuto o som novamente me fazem lembrar de uma época em que a felicidade era fácil e a certeza do amor era plena e absoluta. Não havia drama e tampouco problemas que me faziam perder o sono. As preocupações eram as mais fúteis, como se no dia seguinte faria sol pra poder andar de bicicleta a manhã inteira.
Mas, sempre que me pego pensando assim vejo que talvez a felicidade continue fácil. E se apegar a essas coisas é normal pois apesar de vez ou outra quando projetamos o futuro e o parecer pouco importar, ele é a nossa base. Todos esses sentimentos refletem a delicadeza da infância. E ela não foi feita para ser esquecida, mas sempre, sempre cultivada no coração que todo dia quer ser adulto, mas gostava demais de ser criança.

Gabriella Avila

domingo, 28 de março de 2010

Nothing else matters

Eu ia postar um texto hoje, mas pensei melhor e vou postar a letra de uma música que conheci nesse final de semana e achei muito foda.
Aprendi muita coisa nesses ultimos dias.
Ando aprendendo muitas coisas todo o tempo e to muito feliz com isso xD
Com vcs:

Nothing else matters - Metallica (tradução)
Tão perto, não importa quanto longe
não poderia ser muito mas vindo do coração,
sempre confiando em quem nós somos
e nada mais importa

nunca me abri desse jeito,
as vidas são nossas nós vivemos do nosso jeito,
todas essas palavras eu não apenas digo
e nada mais importa

confie eu procuro e acho em você
todos os dias para nós algo novo
abrir a mente para uma nova visão
e nada mas importa

nunca me importei pelo o que eles fazem
nunca me importei pelo o que eles sabem
mas eu sei

Tão perto, não importa quanto longe
não poderia ser muito mas vindo do coração,
sempre confiando em quem nós somos
e nada mas importa

nunca me importei pelo o que eles fazem
nunca me importei pelo o que eles sabem
mas eu sei

nunca me abri desse jeito,
as vidas são nossas nós vivemos do nosso jeito,
todas essas palavras eu não apenas digo
e nada mais importa

nunca me importei pelo o que eles dizem
nunca me importei pelos jogos que eles jogam
nunca me importei pelo o que eles fazem
nunca me importei pelo o que eles sabem
e eu sei...!yeah

Tão perto, não importa quanto longe
não poderia ser muito mas vindo do coração,
sempre confiando em quem nós somos
e nada mas importa.

Pensei em ilustrar com essa foto, que é a meu modo de 'nada mais importar' ;p:


E é isso aí
Amanhã eu posto o texto xD

quarta-feira, 24 de março de 2010

Dica de filme




Como havia dito no último post, nessa quarta faria uma indicação de algo que tenha visto ou ouvido e curtido. Escolhi então um filme que assisti sábado e adorei: Seven

Pra começar, Seven traz um ótimo elenco: Morgan Freeman como um detetive experiente próximo de se aposentar, Brad Pitt como um detetive novo e impulsivo e Gwyneth Paltrow como a esposa do personagem de Pitt. A história começa quando o detetive que não me lembro o nome, interpretado por Brad Pitt chega numa nova cidade e acaba pegando o cargo do detetive de Morgan Freeman, que está prestes a sair. Seu primeiro caso é de um serial killer que vem matando pessoas e deixando nas pistas nomes de pecados capitas. Ao traçarem uma linha dos casos eles descobrem que o assassino usa os pecados como critério, e as mortes sempre têm a ver com o pecado, como por exemplo uma pessoa acusada de gula que morreu de tanto comer. 'Morgan', vendo que 'Brad' está com dificuldades no caso, decide ajudar e levar o caso como o seu último. Desde então muitas coisas acontecem e o final dessa história é de tirar o fôlego.

Seven segue a linha serial killer instigante e com proposta que te faz pensar, ficar grilado, tentando entender. É ótimo pra quem gosta e acompanha Jogos Mortais, apesar de este já receber muitas críticas quanto suas sequências que dizem estar ficando cada vez mais sangue e menos raciocínio (eu parei de ver no 3 então não sei como está, mas ouço bastante isso). É do tipo de filme que você fica debatendo com seus amigos depois de assistir. Traz umas idéias muito válidas de críticas a sociedade atual e seus defeitos e volta e meia cita trechos de livros com essa temática de pecado, inferno e céu, como A Divina Comédia.

Aprovado e indicado ;)

;**

sábado, 20 de março de 2010

Entre all stars e saltos altos



Hoje minha mãe me deu alguns presentes. Sapatos de salto. Ela disse delicadamente, como se tivesse ensaiado a melhor forma de dizer, que havia chegado a hora de pendurar meus 'all stars', assim como jogadores de futebol penduram suas chuteiras ao se aposentarem. Só que eu não estou me aposentando. Só estou crescendo.
Tive vontade de dizer: mãe, não torne isso mais difícil do que já é. Mas ao olhar pra ela, percebi que, na verdade, nem ela mesma queria que isso acontecesse. Seus olhos me diziam que os anos passaram rápido e que ela adoraria ainda estar comprando sapatinhos de bebê, ao invés de coisas tão altas que machucarão meus pés.
A princípio vou precisar subir neles, até me acostumar a realmente calçar-los. Manter uma postura e uma expressão natural, como se tivesse nascido com essas coisas nos pés. Me tornar uma mulher, por fora. Com o rosto relativo a idade, mas o sorriso e a imginação ainda de criança.
Os all stars vão continuar pendurados. E daqui um tempo, posso até calçar-los, mesmo sem sentir aquela sensação de conforto que eles costumavam me proporcionar.

Gabriella Avila


Texto meio bobinho que escrevi há algum tempo já.. Isso na verdade aconteceu comigo, mas não do mesmo jeito. Minha mãe não tava nem aí hsuahs Mas eu não troquei meus all stars ainda ;] pior q eu soh tenho 1 =[ Ninguém quer me dar mais um não?
Agradeço doações xD

E a Game do http://deslocada-do-mundo.blogspot.com/, nova parceira do Teen Spiritx, pediu que a sessão de sugestões e indicações, que na verdade só teve um post, voltasse. Eu já estava com planos de voltar mesmo. Então vou preparar algo bem legal pra indicar na quarta feira ok?

É isso. Fim de semana começando agora e vamos ver o que rola xD

;**

sábado, 13 de março de 2010

Filhos da revolução?!



Não somos mais filhos da revolução. Diante da história nossa geração é um zero a esquerda. Uma geração sem heróis em que os pais dão tudo o que se deseja e mesmo assim jovens entram cada vez mais cedo e frequentemente em depressão. Pedem muito, agradecem pouco e quase nunca dão valor. Uma geração aonde poucos aprendem a lutar e a correr com as próprias pernas. As ideologias em sua maioria são fracas e escassas de argumentos.
Quando se tem a oportunidade de falar e ser ouvido no mundo inteiro, fato proporcionado pela internet, fala-se apenas besteiras. Se não se sabe aproveitar os novos recursos, o jeito é ir para a rua, reinvidicar não só os próprios direitos que vez ou outra são esquecidos, mas os direitos daqueles que não dispõe mais da energia jovem e dos que não são capazes de se manifestar por ainda não entenderem.
Mas as ruas estão vazias.
E grande parte dos jovens está em casa de pernas pra cima, adorando celebridas que somem tão rápido quanto surgem. Criando falsos ícones para logo destruir-los assim que outros candidatos aparecem.
O mundo precisa gerar verdadeiros filhos da revolução. Tenho a esperança de que eles ainda estão para nascer.

Gabriella Avila


Entãão. Esse texto é mais uma crítica que eu queria fazer a muito tempo mas nunca tinha conseguido colocar em palavras. É que eu vejo muita banalidade por aí e fico meio puta com isso. Assumo que não sou nenhuma líder de movimento e tampouco participo de algum, mas penso bastante sobre isso e não deixo certas coisas caírem na normalidade como muitos hoje, que nem se importam sobre as coisas qua acontecem por aí, só querem saber de Big brother e afins. Não acho que nossa geração seja perdida mas falta iniciativa e desapego de muita coisa. Difícil mudar. Mas não completamente imutável. Espero que meu filho seja sim um filho da revolução.

Fica aqui o meu protesto ;p
;*

terça-feira, 9 de março de 2010

Sopro



Vou soprar minhas palavras ao vento, antes que elas se afoguem nesse copo de vinho. Não é algo simples como soprar velinhas de aniversário, ou soprar pra cima afastando mechas dos olhos.
Depende de força de vontade, pois palavras não são simples e leves como o ar. Elas nascem e moram no coração, e só deus sabe como é difícil tirar as coisas que vivem lá. Vez ou outra as palavras ficam presas na garganta e lá formam um nó. Podem ficar lá por muito tempo, sem nem se importar se estão incomodando ou a ponto de nos sufocar.
Vou soprar minhas palavras ao vento, ele as levará para um mundo maior do que eu. De início será um sopro pesado, carregado de frases e muitas palavras avulsas. Mas ficará leve, leve, até virar assobio. Virar música. Música sem letra.
Creio que restará um vazio quando elas se forem. Não tem problema. Se de fato restar, eu preencho com vinho, sem risco de afogar nada além de mim mesma.

Gabriella Avila

Bom, minha inspiração anda fugindo constantemente. Tá meuio difícil prender-la. Mas enfim, vou deixar o link do meu mais novo Twitter pra quem quiser serguir:
http://www.twitter.com/gabiilela
Acho que o próximo post será sobre as impressões da faculdade. Algo pra poder ler daqui um tempo e lembrar desse começinho que tá sendo tão legal ^^
enfim, ;**

quarta-feira, 3 de março de 2010

Ausência



No fim você sabe que se for embora vai fazer falta demais. Nunca fui de sentir muitas saudades de nada, mas sei que de alguma forma isso vai doer. E como não sou masoquista, na falta de sua presença eu a invento. Troco sua voz por música e seu olhar... bem, ainda não consegui substituir-lo.
São tantos sonhos e desejos guardados lá no alto. Tão difíceis de alcançar... mas eu consigo! Na ponta dos pés, esticando bem as mãos. Quando consigo pegar a sensação é ótima. Me sinto como uma criança que encontra um brinquedo antigo do qual gostava muito. Aproveito pra dormir agarrada a esses sentimentos . É mais fácil sonhar assim. Mas ainda sim é difícil lidar com a ausência.
Pois é ruim dormir pensando em algo, sonhar com aquilo e acordar sem nada, sozinha.
Mas um dia passa. Um dia você volta pra mim. Sei que volta.
E eu nunca mais precisarei guardar meus sentimentos para vez ou outra resgatar-los. Estarão constantemente comigo. Constantemente entre nós.

Gabriella Avila


Incrível como é fácil escrever sobre sentimentos tristes, tipo saudade. Parece que basta sentir-la uma vez pra entender a essencia e criar coisas desse tipo.
To vacilando com o blog. Falta texto, faltam as indicações. E não vou por culpa na facul pq ainda nem tah apertando. Mas juuuro que vou cuidar disso a partir da semana que vem ^^

;**