Sapatilhas de balé

Luíza estava procurando por uma bolsa encima do armário quando uma caixa pequena caiu em sua cabeça. Esbravejando palavrões, ela se abaixou pra pegar, mas quando viu o que tinha dentro se calou.
Eram suas sapatilhas de balé.
Sentou no chão para observá-las melhor. Pegou, apertou, sentiu o cheiro de guardado e lembrou da história por trás delas.
Ela odiava o balé. Todos os dias tinha que parar de ver TV para ir às aulas. Na verdade era um sonho da mãe, bailarina frustrada. Só por isso ela dançava, por amor a mãe.
Odiava prender o cabelo, usar grampos, collants e tutus. Havia apenas uma coisa que ela gostava: as sapatilhas. Elas apertavam um pouco seus pés e se prendiam a suas pernas, mas mesmo assim Luíza as achava lindas.
Certo dia a menina pegou um grampo de cabelo e marcou uma estrela em casa pé da sapatilha. Ao ver aquilo a mãe quase teve um ataque e ao perguntar por que a filha havia feito aquilo, a resposta foi firme:
“Mãe, se sempre que uso sapatilhas tenho que ficar na ponta dos pés, talvez dessa forma um dia alcance as estrelas.”

Hoje ela não usa mais as sapatilhas, mas ainda acredita que possa alcançar estrelas. Céu. Tudo.







Ontem eu fiquei super feliz. Mandei um e-mail pra Vanessa do http://www.malvadas.org/, um blog que eu leio todo dia e me amarro, falando do meu blog e dos meus textos e ela me retornou dizendo que leu o blog e que ia postar um texto que ela achou lindo no Malvadas *.*
imagiiina como eu nao fiquei néé? *.*
Tah aí o link: http://www.malvadas.org/2009/07/viver-e-existir.html
Obrigada Vanessa ^^

Ontem anoite eu e o Vasco ficamos trocando poemas interessantes. Clarice, Bandeira.. muita coisa boa ^^
Aconteceram coisas tensas também >.<
mas deixa pra lá neh? DEIXA MESMO.

Bom, quero agradecer a todos os meus amigos que têm dado muita força nas críticas aos meus textos. Vlw mesmo gente.
E um agradecimento especial ao meu maninho que comenta aqui todo dia.
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