Foram meus pais que me ensinaram a andar. Estaria mentindo se dissesse que me lembro desse momento. Mas isso não me impede de imaginar como era. Passinhos curtos e cautelosos. Todos por perto, com os braços abertos pra aparar as tradicionais quedas. As mãozinhas ansiosas a procura de algo para segurar e se apoiar. Olhos atentos na direção. Caminhava dessa forma de encontro a alguém que me esperava com um sorriso no rosto. Que me recebia sempre com um beijo e um carinho.
A medida que crescia, as pernas se fortaleciam e consequentemente eu aprendia correr.
Corria sem objetivo. Talvez para sentir a velocidade. O vento no rosto. Algo assim.
E meus pais corriam atrás de mim. Nas festas, em casa... sempre cautelosos com a minha segurança. Tombos e choro eram comuns, mas logo passava. E eu corria mais uma vez.
Na escola corria atrás de outras crianças. As brincadeirinhas bobas pareciam tão divertidas, mas me tornaram competitiva. Essa competitividade me fez correr atrás de uma bola, com raça, vontade de fazer gols, cestas, o que fosse.
Mas hoje... Hoje procuro caminhar com algum objetivo mais consistente. Procuro correr pra algo que seja bom. Ás vezes me perco buscando destinos. As vezes tentam me parar, me conter. Alguns pensam que vou rápido demais, pedem que eu não tenha pressa.
É necessário prestar atenção nos caminho. Parar para apreciar a paisagem e respirar
Mas quando me perguntam pra onde vou, não sei responder muito bem... Talvez atrás da felicidade, da liberdade. A procura do paraíso ou de algum inferno por aí. Corro a favor do sucesso e contra o fracasso. Em busca de sonhos. Corro de pesadelos que as vezes insistem em me perseguir.
Mas eu fico pensando em uma coisa: talvez não haja ninguém me esperando no final. Talvez eu tenha que comemorar sozinha. Sem beijo, sem carinho. Mas feliz, afinal, com minhas próprias pernas cheguei aonde queria .
A medida que crescia, as pernas se fortaleciam e consequentemente eu aprendia correr.
Corria sem objetivo. Talvez para sentir a velocidade. O vento no rosto. Algo assim.
E meus pais corriam atrás de mim. Nas festas, em casa... sempre cautelosos com a minha segurança. Tombos e choro eram comuns, mas logo passava. E eu corria mais uma vez.
Na escola corria atrás de outras crianças. As brincadeirinhas bobas pareciam tão divertidas, mas me tornaram competitiva. Essa competitividade me fez correr atrás de uma bola, com raça, vontade de fazer gols, cestas, o que fosse.
Mas hoje... Hoje procuro caminhar com algum objetivo mais consistente. Procuro correr pra algo que seja bom. Ás vezes me perco buscando destinos. As vezes tentam me parar, me conter. Alguns pensam que vou rápido demais, pedem que eu não tenha pressa.
É necessário prestar atenção nos caminho. Parar para apreciar a paisagem e respirar
Mas quando me perguntam pra onde vou, não sei responder muito bem... Talvez atrás da felicidade, da liberdade. A procura do paraíso ou de algum inferno por aí. Corro a favor do sucesso e contra o fracasso. Em busca de sonhos. Corro de pesadelos que as vezes insistem em me perseguir.
Mas eu fico pensando em uma coisa: talvez não haja ninguém me esperando no final. Talvez eu tenha que comemorar sozinha. Sem beijo, sem carinho. Mas feliz, afinal, com minhas próprias pernas cheguei aonde queria .
Gabriella Cristhina
Escrevi esse texto inspirada nessa foto de uma placa na cidade de São Paulo. A referida Liberdade é o bairro que eu mais curto la. Paraíso acho que conheço também.
De qualquer forma gosto muito dessa foto. Me faz imaginar coisas.
Gostei muito do texto tbm xDD
Hoje o Vasco me deu um presente ^^ eu amei, eh minha cara msm xDD
Amanha a gente vai almoçar num restaurante chinês *.* Nhamiii hsuahsua
Por hj eh só
=)
=*
Correr na vida é adiantar etapas. Parece bom, mas as vezes não. Aquela fase que tudo o que você quer, é sair com seu irmão mais velho. O irmão corre pra não perder o horário da festa, mas deseja correr pra alcançar o pique. Correr dessa etapa? Pra que? É bom caminhar. Fazer amigos, conquistar amores. O importante é completar a prova, chegar ao final. Se correr de mais, talvez os outros não possam te acompanhar, mas se caminhar no rítimo certo, sempre terá alguém para abrir os braços e comemorar com você.
ResponderExcluirveey *.*
ResponderExcluiresse ficou mto foda
;*